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Kakay se diz perplexo com insulto de Dallagnol ao decano do STF

"Ousa, atrevidamente, falar que o Supremo irá mudar sua composição em breve e que 'a mudança de Ministro no ano que vem' fará com que a decisão seja revertida. Indelicado e inoportuno", destsaca o advogado Antônio Carlos de Almeida, o Kakay, criticando as declarações do procurador Deltan Dallagnol

(Foto: Alessandro Loyola/PSDB)
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247 - O advogado Antônio Carlos de Almeida, o Kakay, se disse perplexo com as declarações do chefe da força-tarefa da Lava Jato, o procurador Deltan Dallagnol, que diante da possibilidade do Supremo Tribunal Federal reverter o erro histórico que contraria a Constituição ao permitir a prisão antecipada da pena após decisão em segunda instância, decidiu atacar o ministro Celso de Mello, decano da Corte que deverá se aposentar no ano que vem.

"Ousa, atrevidamente, falar que o Supremo irá mudar sua composição em breve e que “a mudança de Ministro no ano que vem” fará com que a decisão seja revertida. Indelicado e inoportuno. Pretensiosamente ele pressupõe e insinua, atrevidamente, que irá influenciar na indicação do próximo Ministro e, pior, que a indicação futura se sujeitará a hipótese do então futuro ministro indicado se comprometer com o passado recém enterrado", destaca Kakay.

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Para o advogado, a afirmação de Dellagnol não encontra laço com a realidade, já que "não podemos sequer ter certeza de que o ainda atual procurador continuará procurador quando da aposentadoria compulsória do grande Ministro Celso de Mello" e "s.equer poderemos afirmar que, se usada a régua que o procurador sempre usou para a operação Lava Jato, onde era coordenado pelo então juiz Moro, chefe da operação, ele estará em liberdade".

O criminalista destaca que vivemos "tristes e estranhos tempos" e reforça ainda que Dallagnol deve ter o "direito à ampla defesa, ao pleno processo legal e, principalmente, a presunção de inocência" e que ele responda em liberdade pelos seus atos "até o trânsito em julgado como manda a Constituição e ensina o nosso decano Ministro Celso de Mello".

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