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Kassab quer demolir templo do sexo de Maroni

Boate Bahamas, histórica em São Paulo pelas garotas de programa, pode ser demolida pela Prefeitura, que vê fraude em documento de liberação da obra no local; estabelecimento foi reaberto em junho após cinco anos; patrão Oscar Maroni é desafeto do prefeito Gilberto Kassab; Oscar´s Hotel também tem processo de demolição em andamento

Kassab quer demolir templo do sexo de Maroni (Foto: Edição/247)
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247 – O prefeito de São Paulo, Gilberto Kassab, informou nesta quinta-feira 23 que pretende demolir a boate Bahamas, localizada em Moema, zona sul da capital. O local é de propriedade do empresário Oscar Maroni, desafeto de Kassab e alvo de processo anterior, envolvendo o Oscar´s Hotel, que também corre o risco de ser demolido.

O motivo alegado pela Prefeitura é fraude. De acordo com a administração municipal, Maroni forjou um documento informando que o estabelecimento estaria fora da zona de ruído do Aeroporto de Congonhas e, por isso, estaria liberado para ser construído.

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A acusação da Secretaria de Controle Urbano (Contru) é de que o empresário induziu a Prefeitura, a Aeronáutica – que controla a zona de ruído – e a Agência Nacional de Aviação Civil (Anac) ao erro. O mapa enviado aos órgãos apresentava uma linha divisória da zona de ruído deslocada cerca de cinco metros do local correto. Por fim, a Anac informou que a boate não pode ser construída ali e a Prefeitura irá recorrer sobre a fraude.

Após uma vitória na Justiça paulista, a boate de Maroni foi reaberta em junho deste ano depois de ficar cinco anos sem funcionamento. O estabelecimento foi interditado em 2007, quando ocorreu o maior acidente de avião no Brasil, com a TAM, próximo ao local. A Prefeitura alegou então que a boate atrapalhava as operações do Aeroporto de Congonhas por estar na rota das aeronaves.

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Perseguição?

Em maio deste ano, quando Maroni conseguiu que o Órgão Especial do Tribunal de Justiça de São Paulo cassasse a decisão de Kassab, que negou 'Habite-se' ao hotel e boate Bahamas, o TJ afirmou que a Prefeitura de São Paulo não poderia tomar decisões técnico-administrativas com base em princípios morais. Isso porque, em Mandado de Segurança, Maroni reclamava que Kassab negou o documento a uma obra de reforma no Bahamas alegando que ali seriam desenvolvidas "atividades ilegais e imorais".

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A Justiça de São Paulo então determinou que o processo administrativo voltasse para a análise da prefeitura, que deveria se ater apenas aos aspectos técnicos da obra. De acordo com o advogado Vagner Antonio Cosenza, que defendeu Maroni no caso, "a decisão teve a mais nítida percepção da perseguição de Oscar Maroni pelo prefeito".

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