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Kotscho questiona: como chegamos a este nível de barbárie?

"Tanto quanto as matanças de presos no Amazonas e em Roraima, o que me chocou foi a reação aparvalhada dos agentes públicos de todos os níveis, uns jogando a responsabilidade nos outros, e apresentando novos velhos planos de segurança para um futuro distante, quando já estaremos todos mortos, dentro ou fora das cadeias. Eram tragédias anunciadas, plenamente previsíveis. Revelam acima de tudo, a falência das instituições do Estado brasileiro", diz o colunista Ricardo Kotscho

"Tanto quanto as matanças de presos no Amazonas e em Roraima, o que me chocou foi a reação aparvalhada dos agentes públicos de todos os níveis, uns jogando a responsabilidade nos outros, e apresentando novos velhos planos de segurança para um futuro distante, quando já estaremos todos mortos, dentro ou fora das cadeias. Eram tragédias anunciadas, plenamente previsíveis. Revelam acima de tudo, a falência das instituições do Estado brasileiro", diz o colunista Ricardo Kotscho (Foto: Leonardo Attuch)
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Por Ricardo Kotscho, no Balaio do Kotscho

Se a primeira semana de 2017 foi assim, fico imaginando como chegaremos à última.

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Conto com a ajuda dos leitores para encontrar respostas porque não faço a menor ideia do que nos espera até lá.

Tanto quanto as matanças de presos no Amazonas e em Roraima, o que me chocou foi a reação aparvalhada dos agentes públicos de todos os níveis, uns jogando a responsabilidade nos outros, e apresentando novos velhos planos de segurança para um futuro distante, quando já estaremos todos mortos, dentro ou fora das cadeias.

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Eram tragédias anunciadas, plenamente previsíveis. Revelam acima de tudo, a falência das instituições do Estado brasileiro.

Nestas duas semanas que passei longe do mundo na minha pequena Porangaba, a menos de duas horas de São Paulo, onde não se vendem mais jornais desde que meu amigo Jorjão morreu, e as conexões de internet caem a toda hora, li e reli velhos livros esquecidos na estante do sítio Ferino para tentar descobrir onde e quando perdemos o prumo, o fio da meada.

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Como chegamos a este nível de barbárie, de incertezas e de insegurança num país que tinha tudo para dar certo, abençoado por Deus e bonito por natureza?

Talvez nos ajude a entender o que estamos vivendo hoje o livro "Código da Vida", do ex-ministro da Justiça e advogado Saulo Ramos, já falecido, um passeio pelos últimos 50 anos da vida brasileira.

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Decifrar este código, desvendando as insondáveis razões do destino das pessoas, que acabam contando a história de um país, foi o desafio do jurista-escritor.

Romance baseado em personagens e histórias da vida real, a partir das experiências vividas pelo autor, que circulou com desenvoltura pelos três poderes, temos ali uma síntese das relações promíscuas desde sempre entre o público e o privado, as relações de compadrio, o velho patrimonialismo a serviço das oligarquias, a eterna disputa do poder pelo poder.

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Não há como apagar a História, e é bom que seja assim, para nos ajudar a entender o presente. Diante de tantas incertezas, não adianta se pré-ocupar.

É certo que estamos vivendo o final de um ciclo político e econômico no mundo todo e precisamos ficar atentos aos sinais sobre o que o destino nos reserva.

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Por falar nisso, Donald Trump assume no próximo dia 20, uma sexta-feira.

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