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"Lamento muita gente passando necessidade", diz Bolsonaro, ao negar auxílio emergencial: "Satisfeito aí?"

Jair Bolsonaro voltou a sugerir que não haverá prorrogação do auxílio emergencial e não demonstrou sequer ter uma política para assegurar emprego e renda à população. "Lamento muita gente passando necessidade, mas a nossa capacidade de endividamento está no limite", disse ele a um apoiador. "Satisfeito aí?", encerrou a conversa

Jair Bolsonaro com Paulo Guedes (Foto: Marcos Correa/PR | ABr)
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247 - Jair Bolsonaro reafirmou nessa segunda-feira (25) que não haverá prorrogação do auxílio emergencial alegando que o endividamento do País está no limite. "A palavra é emergencial. O que é emergencial? Não é duradouro, não é vitalício, não é aposentadoria. Lamento muita gente passando necessidade, mas a nossa capacidade de endividamento está no limite", disse ele a um apoiador. "Satisfeito aí?", encerrando a conversa.

Durante a conversa, Bolsonaro disse que não conversaria sobre o assunto com seus apoiadores, mas apenas com o ministro da Economia, Paulo Guedes. Aliados de Bolsonaro no Congresso têm defendido uma discussão sobre a retomada do auxílio emergencial, que terminou em dezembro.

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O fim do auxílio soma-se à dificuldade do governo em retomar a geração de empregos e o crescimento econômico. No terceiro trimestre do ano passado, a taxa de desemprego chegou a 14,6%, de acordo com o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). São mais de 14 milhões de desempregados.

Dados do Ministério da Cidadania atualizados até 18 de dezembro apontaram que 68,2 milhões de pessoas receberam o auxílio emergencial. Foram pagas nove parcelas para cada pessoa: cinco de R$ 600 e quatro de R$ 300, totalizando R$ 230,98 bilhões.

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O fim do auxílio, o atraso da vacinação contra a Covid-19, os efeitos do congelamento de investimento público e o alto índice de desemprego formam um cenário de um País ainda sem rumo na maior pandemia global. 

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