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      Lava Jato diz que Lula é o líder, mas admite que não sujou as mãos

      Em resposta ao Conselho Nacional do Ministério Público (CNMP), a pedido da defesa do ex-presidente, a força-tarefa da Operação Lava Jato confirmou o papel de Lula como líder da organização criminosa, mas afirma que, no caso do crime de corrupção, este foi praticado por meio de subalternos, sem que o líder do esquema tenha, diretamente, "sujado as mãos"; os procuradores foram denunciados ao CNMP pelos advogados de Lula após a coletiva que deram no Paraná acusando o ex-presidente de comandar o equema

      Rio de Janeiro - Ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva participa do lançamento da campanha Se é público é para todos, organizada pelo Comitê Nacional em Defesa das Empresas Públicas (Fernando Frazão/Agência Brasil) (Foto: Gisele Federicce)
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      247 - Os procuradores da força-tarefa da Lava Jato confirmaram que o ex-presidente Lula é o líder máximo da organização criminosa investigada pelo Ministério Público e pela Polícia Federal do Paraná, conforme foi dito em coletiva de imprensa em Curitiba em setembro deste ano.

      As novas afirmações sobre o caso foram enviadas ao Conselho Nacional do Ministério Público (CNMP) em resposta a um pedido da defesa do ex-presidente, que denunciou os procuradores ao órgão após a coletiva.

      Apesar de confirmar Lula como "comandante máximo" do esquema, nas palavras do procurador Deltan Dallagnol, em setembro, o grupo de investigadores afirma que, no caso do crime de corrupção, este foi praticado por meio de subalternos, sem que o líder do esquema tenha, diretamente, "sujado as mãos".

      "No tocante à lavagem de dinheiro, a conclusão sobre a autoria do crime pelo ex-presidente decorre das provas que o apontam como beneficiário direto dos valores", afirmam ainda os procuradores, em documento que foi anexado à ação em que Lula é réu.

      Segundo reportagem do Globo, a defesa afirma que a resposta dos procuradores ao CNMP reforça justamente as acusações que fizeram à força-tarefa e que justificam o pedido de inépcia da denúncia. Para eles, os procuradores infringiram regras funcionais e usaram verbas públicas para fazer uma entrevista à imprensa com "o escopo de cooptar a opinião pública para a tese acusatória".

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