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    Lentidão deve levar juiz a estender audiências

    Sete horas de depoimentos no processo da Operação Monte Carlo em Goiânia e ainda restam 12 testemunhas para serem ouvidas; estrangulamento pode adiar atividades até quinta-feira; Cachoeira volta a exibir expressões de ironia e desdém

    Lentidão deve levar juiz a estender audiências (Foto: Edição/247)
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    Goiás247 - Lentidão. Quase sete horas de depoimentos no rush de audiências públicas na Superintendência da Justiça Federal em Goiânia, apenas uma das 14 testemunhas ouvida e outra que se encontra no final do depoimento. O estrangulamento logo no primeiro dia de confronto entre acusação e defesa no processo da Operação Monte Carlo que investiga o esquema de jogos ilegais comandado pelo contraventor Carlinhos Cachoeira pode levar o juiz Alderico Rocha a duas providências: dispensar testemunhas e adiar os trabalhos até quinta-feira (26).

    As informações são do procurador Daniel Resende Salgado durante entrevista coletiva. A primeira audiência em curso seria para ouvir quatro policiais de acusação e 10 testemunhas de defesa.  O policial federal Fábio Alvarez foi o primeiro depoente e sua participação durou mais de três horas. Por volta das 15h começou o segundo depoimento que se estende até agora. Quem está sendo ouvido é o agente da PF do Distrito Federal, Luiz Carlos Pimentel.

    Faltariam outras 12 testemunhas e, pelo andar da carruagem, impossível ouvi-las no prazo inicial. Para amanhã estavam previstos os depoimentos dos réus no processo: o contraventor Carlinhos Cachoeira, Idalberto Matias de Araújo, do Dadá, Gleyb Ferreira da Cruz, José Olímpio de Queiroga Neto, Lenine Araújo de Souza, Raimundo Queiroga e Wladmir Garcez.

    Carlos Augusto Ramos voltou a exibir o ar de ironia e desdém que caracterizou a sua participação no não-depoimento durante a CPMI instalada no Congresso Nacional. O bicheiro está sentado na primeira fila diante de procuradores.  À indagação do juiz Alderico Rocha se poderia ser chamado de "Carlinhos Cachoeira", respondeu: "Quase ninguém me conhece assim". Ele também contorce a face sempre que testemunhas de acusação fazem revelações mais fortes, em tom negativo.

    A advogada de Cachoeira, Dora Cavalcanti, depois do fracasso na tentativa de remover jornalistas da sala de audiências e deixar os depoimentos em caráter secreto, voltou ao ataque. Disse que Cachoeira não era protagonista no esquema de jogos ilegais, que as máquinas de caça-níqueis não pertenciam a ele e que as diligências da Polícia Federal eram ilegais. "O que se viu foi uma megainterceptação telefônica", concluiu.

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