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Líderes sindicais avaliam ato contra reforma administrativa como positivo: “os servidores estão respondendo à altura”

Em reunião realizada nesta quinta-feira (19) para o balanço da mobilização deste 18 de agosto contra a PEC 32, entidades trabalhistas avaliaram que foi um belo ‘esquenta’ para futuras mobilizações

Manifestação de servidores em Alagoas contra a reforma administrativa (Foto: Adriano Arantos / Mídia Ninja)
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247 - Lideranças de centrais sindicais e de organizações dos trabalhadores do setor público se reuniram nesta quinta-feira (19) para fazer um balanço da mobilização deste 18 de agosto contra a PEC 32, a chamada reforma administrativa, de autoria do governo federal e que tramita no Congresso Nacional. 

As lideranças avaliaram que foi um movimento muito positivo, acima do esperado, e ainda um ‘esquenta’ para futuras mobilizações. A próxima manifestação nacional pelo Fora Bolsonaro está marcada para 7 de setembro. As centrais sindicais também viram como positiva a articulação com trabalhadores do setor privado e destacaram as categorias da saúde, da educação e da polícia.

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“Os servidores estão respondendo à altura aos ataques de Guedes e Bolsonaro. O povo brasileiro é grato ao SUS, aos professores, aos policiais, aos assistentes sociais e tudo isso é o serviço público. Atacar os servidores é atacar pessoas que sempre estão ao lado do nosso povo nos momentos mais difíceis”, frisou Antonio Neto, presidente da CSB (Central dos Sindicatos Brasileiros).

Miguel Torres, presidente da Força Sindical, fez o seguinte balanço da mobilização: “conseguimos uma expressiva mobilização nacional, tanto dos trabalhadores do setor público quanto dos do setor privado, de diversas categorias. Só na base metalúrgica de São Paulo e Mogi das Cruzes foram realizadas mais de 50 assembleias, com mais de 8 mil metalúrgicos, conscientes sobre a importância do serviço público no Brasil e dos direitos da classe trabalhadora em geral”.

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“O povo brasileiro está pobre, doente e nunca foi ouvido nem teve acesso às decisões sobre os rumos do país. Mas a coisa está mudando: ninguém aguenta mais as bobagens do governo Bolsonaro. A PEC 32 e a MP 1045, que acabam com os direitos dos trabalhadores, estão colocando a população na rua. E não vamos parar por aí. Hoje (18) milhares fizeram manifestações em todos os estados. Nas próximas manifestações serão milhões. Até o governo criar vergonha na cara”, disse Ricardo Patah, presidente nacional da UGT (União Geral dos Trabalhadores).

“Derrotar a PEC 32 deixou de ser uma agenda corporativa dos servidores para ser uma agenda social. Hoje, graças ao empenho e disciplina das entidades sindicais do setor público, podemos afirmar que não há um único município brasileiro onde os retrocessos da PEC 32 não tenham sido discutidos. O cidadão brasileiro e os trabalhadores do setor privado estão tomando consciência de que não se trata de uma ‘reforma’, mas da destruição deliberada dos serviços públicos, condição que os coloca como os maiores prejudicados”, avaliou José Reginaldo Inácio, presidente da NCST (Nova Central Sindical de Trabalhadores).

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