Linchada por bolsonaristas, Miriam Leitão recebe apoio de Haddad; mas rateia
Em entrevista coletiva na manhã desta terça Haddad prestou solidariedade à jornalista Miriam Leitão; ela vem sendo perseguida por haters ligados a Bolsonaro desde que criticou a ausência dele no debate da TV Globo; a solidariedade de Haddad não ecoou na empresa da família Marinho; Globo, em vez de reagir aos ataques, decidiu conciliar com o fascismo; manchete do jornal diz: "Miriam Leitão: Compromisso de Haddad e Bolsonaro com a democracia é alívio"

247 - Em entrevista coletiva na manhã desta terça-feira (9), Fernando Haddad prestou solidariedade à jornalista Miriam Leitão, ofendida de todo jeito por enorme número de bolsonaristas nas redes sociais. A jornalista vem sendo perseguida por haters ligados a Bolsonaro desde que criticou a ausência dele no debate da TV Globo, na semana passada. A partir de ontem, os ataques a ela nas redes sociais aumentaram, após a jornalista dizer no Bom Dia Brasil que “Bolsonaro sempre teve discurso autoritário e o PT nasceu e cresceu na democracia”. A Globo, em vez de reagir aos ataques, decidiu conciliar com o fascismo e estampou em sua manchete: "Miriam Leitão: Compromisso de Haddad e Bolsonaro com a democracia é alívio".
"Temos divergências", disse Haddad, referindo-se a Miriam Leitão. E prosseguiu: "O problema é, em função de sua opinião, você ser covardemente atacada. Espero que nenhum de você tenham de passar por isso. Sentimos que a democracia está ameaçada por este tipo de atitude covarde de determinados setores da sociedade que não convivem com regras democráticas".
Na entrevista coletiva, Haddad falou também o assassinato do mestre de capoeira Moa do Katende em Salvador, por um bolsonarista, depois de ter declarado seu voto em Haddad num bar, na madrugada desta segunda.
"Em respeito ao cidadão, a uma conquista histórica, de regras de convivência. Estamos estendendo a mão para que as pessoas não sejam molestadas, agredidas pelo que pensam. A liberdade de opinião tem que ser garantida no Brasil", disse.
Diferentemente de Haddad, Bolsonaro defende a Ditadura Militar (1964-1985), a pena de morte, manifestou posição contra direitos humanos nos presídios, e é a favor do porte de armas para a população.
O presidenciável também já manifestou total desprezo pelas minorias, ao defender projeto "Cura Gay". Quando era do PP, o congressista chegou a dizer que "ter filho gay é falta de porrada" (assista aqui). O parlamentar também afirmou "que maioria é uma coisa, minoria é outra. Minoria tem que se calar" (veja aqui).
Assista à entrevista de Haddad:
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