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Brasil

Lula critica decisão do STF que suspendeu nomeação de Ramagem

"Não podemos permitir que as instituições ajam politicamente. Que a pessoa prove que o delegado tem um ilicito, aí sim ele está correto [em barrá-lo]", disse o ex-presidente Lula sobre a nomeação de Alexandre Ramagem para comandar a Polícia Federal, feita por Jair Bolsonaro

(Foto: Ricardo Stuckert)
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247 - O ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva criticou nesta quinta-feira, 30, a decisão do ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF), que suspendeu a nomeação de Alexandre Ramagem para o comando da Polícia Federal, feita por Jair Bolsonaro.

"Não pode um único juiz da Suprema Corte tomar atitude de evitar. Não podemos permitir que as instituições ajam politicamente. Que a pessoa prove que o delegado tem um ilicito, aí sim ele está correto [em barrá-lo]", disse Lula em entrevista ao UOL.

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"Eu não sei qual o crime que o delegado [Ramagem] cometeu. Se ele cometeu algum desvio, obviamente que não poderia mesmo assumir. Mas é preciso que a gente seja preciso, porque um dia você pode ser presidente e você pode querer indicar uma pessoa que você conheça para um cargo e alguém vai dizer que não pode indicar", afirmou Lula ao jornalista Leonardo Sakamoto.

O ex-presidente ressaltou na entrevista que sempre teve relação institucional com a Polícia Federal e rebateu acusações de que a troca que promoveu na PF em 2007 teve intenção de obter informações para o governo. Segundo Lula, a troca ocorreu porque o então diretor-geral da PF era indicado por seu então ministro da Justiça, Marcio Thomaz Bastos, que estava de saída.

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Em março de 2016, o ministro Gilmar Mendes suspendeu a decisão da presidente Dilma Rousseff que nomeou Lula como chefe da Casa Civil. Na decisão, o ministro entendeu que houve desvio de finalidade na nomeação do ex-presidente para o cargo de ministro, já que, segundo ele, a presidente Dilma Rousseff apenas fez isso para que eventual denúncia contra Lula seja julgada pelo STF, onde é o foro por prerrogativa de função dos ministros de Estado. A medida do STF contribuiu para a aumentar a desestabilização política do governo, abrindo caminho para o golpe que retirou Dilma da presidência em 17 de abril de 2016. 

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