Lula defende pontes com evangélicos em sessão de Marighella no Sindicato dos Metalúrgicos do ABC
O ex-presidente também criticou "mercenários que se passam por religiosos" e disse que Jair Bolsonaro (PL) não crê em Deus
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247 - O ex-presidente Lula (PT), nesta sexta-feira, 3, em sessão do filme “Marighella” no Sindicato dos Metalúrgicos do ABC, defendeu que “é preciso que a gente construa uma consciência. Primeiro, que os evangélicos não são inferiores a ninguém e nenhuma outra religião. São cidadãos humanos, brasileiros que têm o direito de professar a sua fé."
No entanto, Lula criticou "mercenários que se passam por religiosos" e disse que Jair Bolsonaro (PL) não crê em Deus. "Tem muita gente enganando os mais humildes", declarou.
"Temos a obrigação de convencer a sociedade brasileira de que Bolsonaro não crê em Deus, não acredita e não pratica nenhum ensinamento que está na Bíblia. Ele, na verdade, é tudo o contrário", afirmou o petista.
A exibição do filme “Marighella” na sede do sindicato em São Bernardo do Campo (SP), nesta sexta, reuniu atores da produção, sindicalistas e líderes petistas, como os prefeitos de Mauá e de Diadema. “Na maioria dos discursos, houve declarações de apoio à candidatura de Lula em 2022 e críticas ao governo Bolsonaro”, informa a Folha de S.Paulo.
No filme, o diretor Wagner Moura deixa clara a colaboração dos cristãos na luta do revolucionário brasileiro Carlos Marighella contra a ditadura militar (1964-1985).
Ele também voltou a defender a soberania de Cuba, Nicarágua e Venezuela e lembro que foi no Brasil, em 2018, que houve fraude eleitoral quando o proibiram de ser candidato.
"A elite brasileira fica tão incomodada com a Nicarágua, com Cuba, com a Venezuela. A elite brasileira torceu pela minha prisão, mesmo eu sendo o primeiro lugar nas pesquisas [em 2018]", declarou.
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