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Brasil

Lula diz que a Suprema Corte precisa colocar o país nos eixos

'A Suprema Corte precisa colocar o país nos eixos', defendeu o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva, em entrevista ao portal Fórum. Lula disse esperar que o Supremo Tribunal Federal (STF) reconheça que o juiz de primeira instância e atual ministro da Justiça de Bolsonaro, Sergio Moro, “deitou e rolou"

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Da Rede Brasil Atual - A Suprema Corte precisa colocar o país nos eixos, defendeu o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva, em entrevista ao portal Fórum, gravada na quarta-feira (18), e veiculada na noite desta quinta-feira (19). Lula disse que espera que o Supremo Tribunal Federal (STF) reconheça que o juiz de primeira instância e atual ministro da Justiça de Bolsonaro, Sergio Moro, “deitou e rolou”. Lula fez a afirmação referindo-se ao conluio entre o juiz e os procuradores do Ministério Público Federal, para acusá-lo no processo da Lava Jato que levou à sua prisão. Fez referência também ao recurso de sua defesa que o STF julgará em breve quanto à suspeição de Moro.

“Moro e Dallagnol ameaçaram a todos, mas agora é hora de colocar a casa em ordem e o PT foi o partido que mais criou mecanismos para operar contra a corrupção”, disse o ex-presidente, ao destacar também que as pessoas tenham o direito a um julgamento justo com direito de defesa, com provas, “pois se não há provas é preciso ser absolvido”. Eles, Moro e Dallagnol, disse Lula, “cometeram crimes, são uma quadrilha organizada para pegar dinheiro da Petrobras e dinheiro dos acordos de leniência”.

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Lula também respondeu uma pergunta da Federação Única dos Petroleiros, apresentada pelo jornalista Renato Rovai, editor do portal Fórum, que conduziu a entrevista na sede da Polícia Federal, em Curitiba. Os petroleiros queriam saber se os crimes do ministério público ameaçam a democracia. Lula disse que sim, e que “criaram uma mentira, que agora não tem como fugir. Eles não sabem como se livrar disso”, disse Lula, referindo-se também ao caso da Rede Globo que alardeou os feitos de Moro pelo país para prejudicar o PT.

E Lula também elogiou a atuação dos meios de comunicação alternativos. “A sociedade fica sabendo das coisas por causa de vocês, companheiros de imprensa, que fazem campanha pela soberania, pela defesa da Petrobras”.

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Lula também respondeu pergunta do ex-deputado Jean Wyllys, que está vivendo no exterior, apresentada por Rovai. Jean Wyllys perguntou sobre a opinião do presidente quanto à frente ampla Direitos Já, que tem sido articulada no espaço da Pontifícia Universidade Católica de São Paulo (PUC-SP). Lula disse que em política não vale canalhice, nem hipocrisia e que pediu para Gleise Hoffmann, presidente do PT, ir na reunião, levar o Haddad, Mercadante, a Dilma, “porque a briga por direitos pressupõe discutirem o impeachment. Não dá o PT não vai aceitar isso, não dá com quem tirou direitos com quem fez o impeachment. As pessoas não podem abdicar que um petista grite Lula livre. Eu pedi para Gleise ir para fazer mesmo uma afronta, para perguntar de que direitos estamos falando. Impeachment e prisão do Lula não valem mais nada?”, questionou.

As críticas a Moro e Dallagnol percorreram toda a entrevista. Já no início o jornalista colocou a questão, sob a luz do Código Penal, cujo artigo 288 trata da organização criminosa. E os vazamentos do Intercept confirmam essa associação. “O senhor considera que Moro e Dallagnol são chefes de quadrilha?”, perguntou Rovai. “Eu resolvi vir para cá para provar que Sergio Moro é mentiroso, teve um comportamento canalha. E o Dallagnol é chefe de quadrilha. Nós estamos dizendo isso desde antes da Vaza Jato”, afirmou Lula.

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“Eu sou uma pessoa democrática e por isso defendo que o Ministério Público seja forte. Ele é tão forte, tão importante, que quem trabalha para ele tem que ter muita responsabilidade. E o Poder Judiciário tem que ser neutro. Eles estão jogando no lixo essa seriedade”, defendeu o ex-presidente.

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