Lula, FHC e Marina Silva defendem demarcação de terras indígenas
Os ex-presidentes Lula e FHC e a ex-ministra Marina Silva demonstraram pelo menos um ponto em comum: a defesa da demarcação das terras indígenas, atacada por uma série de medidas desde que Michel Temer chegou ao poder; os três foram procurados pelo Instituto Socioambiental (ISA); a ONG tomou a iniciativa diante do que chama de "ofensiva contra os direitos indígenas, de populações tradicionais e de assentados de reforma agrária"; entre as ameaças, a entidade cita a PEC em tramitação no Congresso que transfere aos parlamentares decisões sobre demarcação e mudanças de regras discutidas pelo Ministério da Justiça
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247 - Os ex-presidentes Luiz Inácio Lula da Silva (PT) e Fernando Henrique Cardoso (PSDB) e a ex-ministra Marina Silva (Rede) demonstraram pelo menos um ponto em comum: a defesa da demarcação das terras indígenas no país, atacada por uma série de medidas tomadas desde que Michel Temer chegou ao poder. Os três foram procurados pelo Instituto Socioambiental (ISA) para responder a duas perguntas iguais sobre o assunto. A ONG tomou a iniciativa diante do que chama de "ofensiva contra os direitos indígenas, de populações tradicionais e de assentados de reforma agrária". Entre as ameaças, a entidade cita a PEC em tramitação no Congresso que transfere aos parlamentares decisões sobre demarcação e mudanças de regras discutidas pelo Ministério da Justiça.
As informações são da coluna de Mônica Bergamo na Folha de S.Paulo.
"O petista enviou resposta à entidade na qual diz que "o ataque às terras indígenas acontece no contexto do ataque à nossa democracia, [...] com o golpe na presidenta Dilma Rousseff". Para Lula, "grupos de interesse poderosos estão atacando os direitos e conquistas dos mais fracos".
"Sou francamente favorável à continuidade das demarcações, dentro da lei", afirmou FHC. "A despeito da 'maré reacionária', há condições de resistir. É preciso encontrar aliados no Congresso e no Judiciário", seguiu o tucano, pregando o combate ao "sectarismo". "Há muita gente que, embora divirja em questões partidárias, está do mesmo lado quando essas questões estão sobre a mesa."
A ex-ministra do Meio Ambiente disse ver com "tristeza e preocupação" reações à demarcação e também à titulação de quilombos e à criação de unidades de conservação e de assentamentos. Para a líder da Rede Sustentabilidade, isso é resultado da força de interesses econômicos. 'Não vejo saída sem que a Justiça exerça sua função primordial de limpar do ambiente político os parasitas que condenam a todos nós ao atraso, sofrimento e vergonha'."
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