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Lula recorre de decisão de Fachin que enviou parte da delação da JBS a Moro

Defesa do ex-presidente protocolou recurso contra decisão do ministro relator da Lava Jato no STF, Edson Fachin, que determinou a remessa de parte da investigação relativa à delação premiada do empresário Joesley Batista, da JBS, para a Justiça Federal de Curitiba; os advogados argumentam que as referências ao nome de Lula são "genéricas", "sem qualquer base mínima que possa indicar a ocorrência dos fatos ou, ainda, a pratica de qualquer ato ilícito"

Defesa do ex-presidente protocolou recurso contra decisão do ministro relator da Lava Jato no STF, Edson Fachin, que determinou a remessa de parte da investigação relativa à delação premiada do empresário Joesley Batista, da JBS, para a Justiça Federal de Curitiba; os advogados argumentam que as referências ao nome de Lula são "genéricas", "sem qualquer base mínima que possa indicar a ocorrência dos fatos ou, ainda, a pratica de qualquer ato ilícito" (Foto: Gisele Federicce)
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247 – A defesa do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva entrou com um recurso nesta segunda-feira 29 contra a decisão do ministro Luiz Edson Fachin, relator da Lava Jato no Supremo Tribunal Federal, que determinou a remessa de parte da investigação relativa à delação premiada do empresário Joesley Batista, da JBS, para a Justiça Federal de Curitiba, do juiz Sergio Moro.

Os advogados argumentam que as referências ao nome de Lula são "genéricas", "sem qualquer base mínima que possa indicar a ocorrência dos fatos ou, ainda, a pratica de qualquer ato ilícito". E afirmam ainda que as menções dizem respeito a "situações ocorridas em Brasília ou em São Paulo, sem nenhuma relação com a Operação Lava Jato".

Leia a íntegra da nota:

Nota

A defesa do ex-Presidente Luiz Inácio Lula da Silva protocolou hoje (29/05) recurso ("agravo regimental") contra decisão proferida pelo Ministro Edson Fachin, que determinou a remessa de parte de procedimento investigatório relativo às delações premiadas do Sr. Joesley Batista, da empresa JBS, para a Justiça Federal de Curitiba.

O recurso demonstra que Batista fez duas referências genéricas ao nome de Lula em sua delação, sem qualquer base mínima que possa indicar a ocorrência dos fatos ou, ainda, a pratica de qualquer ato ilícito. Demonstra ainda que tais referências referem-se a situações ocorridas em Brasília ou em São Paulo, sem nenhuma relação com a Operação Lava Jato.

Por isso, como demonstrado no recurso, não há como sustentar a vinculação do caso ao Ministro Edson Fachin no âmbito do Supremo Tribunal Federal em razão de ser ele o relator da Operação Lava Jato naquela Corte e tampouco a remessa de parte da delação a Curitiba.

De acordo com o Regimento Interno do Supremo Tribunal Federal o Ministro Edson Fachin poderá rever sua decisão ou, então, deverá encaminhar o recurso para julgamento da Segunda Turma do Supremo Tribunal Federal.

Cristiano Zanin Martins

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