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'Lula será candidato de um grande movimento para derrotar Bolsonaro', afirma Gleisi Hoffmann

Presidente do PT disse que a eleição de 2022 será dura, já que a disputa se dá com a extrema-direita e um candidato 'extremamente resiliente, apesar do governo desastroso que faz'

Gleisi Hoffmann (Foto: Reprodução)
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Opera Mundi - Nesta terça-feira (08/03), em edição excepcional do programa 20 MINUTOS ENTREVISTAS, o jornalista Breno Altman entrevistou a presidente nacional do Partido dos Trabalhadores, Gleisi Hoffmann, sobre as eleições nacionais que se aproximam. 

Segundo ela, o partido já escolheu seu candidato à Presidência: Lula. “A não ser que ele rejeite, só falta formalizar. O PT não tem dúvidas de que Lula é, não só nosso candidato, mas o candidato do povo brasileiro, de um grande movimento para derrotar Bolsonaro”, afirmou. 

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Hoffmann destacou que será uma eleição dura, já que a disputa se dá com a extrema-direita e um candidato “extremamente resiliente, apesar do governo desastroso que faz”. Por isso, não haveria ninguém melhor para disputar e ganhar o pleito que o ex-presidente, na opinião dela.

No entanto, em linha ao que vem defendendo o PT, Hoffmann ressaltou a importância de realizar alianças que fortaleçam, primeiro, a candidatura do ex-presidente, e, depois, seu governo — daí a discussão sobre o vice da chapa. Ela, porém, desmentiu que a candidatura do ex-governador paulista Geraldo Alckmin a vice estaria praticamente confirmada. 

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“Não iniciamos ainda essa discussão no partido. Temos discutido com partidos do nosso campo alianças a nível nacional e de estado, e a prioridade são as conversas com os partidos que caminharam conosco depois do golpe. A decisão será feita pelo conjunto das legendas que vão dar sustentação à candidatura de Lula, não cabe só ao PT. Lula tem que ser o candidato da coligação mais ampla possível e de um movimento para salvar o Brasil de Bolsonaro. Também temos que lembrar que Alckmin, primeiro, tem que definir sua filiação”, discorreu.

Ela reiterou que a atual prioridade do PT não é determinar uma chapa, mas seu arco de alianças para as eleições, inclusive com o objetivo de formar uma federação. De acordo com a presidente do partido, as conversas atualmente estão sendo feitas com o PV, PSB e PCdoB. “O PSOL tem preferido conversar com a Rede, mas estará conosco numa discussão sobre o apoio à candidatura de Lula”, diz.

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Para ela, o mecanismo da federação é importante para dar nitidez ao campo político das legendas que a compõem e, portanto, é algo em que o PT quer apostar, “apesar de não ser uma coisa simples”.

“Requer muito diálogo e construção de posições. É verdade que estamos falando com partidos que apoiaram o golpe contra Dilma, mas eles fizeram uma autocrítica, apoiaram Haddad em 2018, tiraram parlamentares de direita de suas fileiras, têm votado majoritariamente com a gente e temos a clareza de que não vamos ganhar nada sozinhos, precisamos de gente aliada. Ainda temos tempo, mas, claro, se não der, paciência. Vamos pelo menos unidos em coligação para a eleição presidencial”, defendeu.

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Construção de uma frente ampla

Com relação às críticas sobre construir uma frente ampla ainda no primeiro turno, Hoffmann enfatizou que o pleito “pode se resolver no primeiro turno pelas condições que estão sendo dadas”, como justificativa, mas ponderou que o PT seguirá realizando a disputa com um programa “nítido e claro”.

“Se a gente tiver a clareza programática de por que queremos eleger Lula, não haverá um abrandamento do programa. Mas precisamos de uma frente ampla porque, se não, corre o risco de que Bolsonaro ganhe de novo as eleições. Mais quatro anos de governo dele e o Brasil chega a um ponto de não retorno, a democracia chega a um ponto de não retorno. Mas isso não significa que a gente tem que abrir mão do essencial, que é cuidar do povo brasileiro, colocar o povo no orçamento. Não tem essa de conversar com o mercado. O Estado tem que ser forte, temos que reverter as privatizações, acabar com o teto de gastos, fazer política de desenvolvimento”, sublinhou.

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A presidenta do PT se mostrou otimista com relação à possibilidade de, também, trazer para esse “lado” políticos de partidos de centro e centro-direita, ainda que não seja para formar uma federação, além de mobilizar o povo com a criação dos Comitês Populares, para viabilizar e fortalecer ao máximo um futuro governo Lula.

“O que temos ter claro é: temos que vencer Bolsonaro, vencer o fascismo e implementar um programa que tenha em seu cerne a vida do povo”, concluiu.

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