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Maia defende Janot, mas pede reação 'dura e rápida' sobre áudio da JBS

Presidente da Câmara, Rodrigo Maia (DEM-RJ), defendeu o procurador-geral da República, Rodrigo Janot, após a revelação da existência de novas gravações que podem comprometer a delação premiada de executivos da JBS; segundo Maia, que pediu uma reação "dura e rápida" sobre o caso, Janot "não tinha a obrigação de saber do conteúdo dos áudios que mostram que o então procurador Marcelo Miller, ex-auxiliar do PGR, teria auxiliado a elaborar os termos da delação; "O doutor Janot não tinha a obrigação de saber", afirmou

Presidente da Câmara dos Deputados, Rodrigo Maia, durante cerimônia no Palácio do Planalto em Brasília, Brasil 7/6/2017 REUTERS/Ueslei Marcelino (Foto: Paulo Emílio)
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247 - O presidente da Câmara, Rodrigo Maia (DEM-RJ), defendeu o procurador-geral da República, Rodrigo Janot, após a revelação da existência de novas gravações que podem comprometer a delação premiada de executivos do grupo JBS.

Segundo Maia, que pediu uma reação "dura e rápida" sobre o caso, Janot "não tinha a obrigação de saber do conteúdo dos áudios que mostram que o então procurador Marcelo Miller, ex-auxiliar de Janot, teria auxiliado a elaborar os termos da delação.

"A PGR (Procuradoria Geral da República) não tinha informações, também não podemos culpar a PGR por informações que ela não tinha naquele momento. Se de fato o ex-procurador participou de conversas para organizar a delação junto com os donos da JBS é importante que o Ministério Público avance de forma muito firme. A informação do crime que estão querendo imputar ao procurador Marcelo nos parece uma coisa muito leve em relação ao possível que ele possa ter comprometido", avaliou Maia. "Não culpo o doutor Janot, o doutor Janot não tinha a obrigação de saber", completou.

Apesar da defesa de Janot, ele observou que o país espera que as investigações avancem e que a Câmara votará uma nova denúncia contra Temer caso ela seja apresentada. "A Câmara vai continuar trabalhando, vamos votar a reforma política e no dia que tivermos que votar a segunda denúncia nós vamos votar a segunda denúncia, se ela existir", afirmou.

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