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      Maia diz que reforma da Previdência subiu no telhado

      Presidente da Câmara, Rodrigo Maia, afirmou que se a reforma da previdência não for votada até 20 de fevereiro do próximo ano não sai amis em função da proximidade com o calendário eleitoral; "Se a gente não conseguir condições para votar ali, 19, 20 de fevereiro, é impossível. Aí é melhor ir para outro tema", disse; "Não tem plano B. O que você tem de olhar é o que, do ponto de vista do equilíbrio fiscal, pode ser feito. Mas não quero tratar desses pontos porque vou estar jogando a toalha. Então, só depois do dia 19 de fevereiro", acrescentou 

      27/09/2017- Brasília - Presidente da Câmara dos Deputados, Rodrigo Maia, durante votação em plenário de destaques e MP sobre parcelamento de dívidas Foto: Wilson Dias/Agência Brasil (Foto: Paulo Emílio)
      Paulo Emílio avatar
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      Reuters - O presidente da Câmara dos Deputados, Rodrigo Maia, afirmou em entrevista ao jornal Folha de S.Paulo que se a reforma da previdência não for votada até 20 de fevereiro do próximo ano zficará impossível aprová-la por causa da proximidade com o calendário eleitoral.

      "Se a gente não conseguir condições para votar ali, 19, 20 de fevereiro, é impossível. Aí é melhor ir para outro tema", disse Maia na entrevista publicada neste domingo pelo jornal.

      "Não tem plano B. O que você tem de olhar é o que, do ponto de vista do equilíbrio fiscal, pode ser feito. Mas não quero tratar desses pontos porque vou estar jogando a toalha. Então, só depois do dia 19 de fevereiro", acrescentou Maia.

      O presidente da Câmara dos Deputados também afirmou na entrevista que "é tudo besteira" dizer que o fracasso até agora da não votação da reforma é culpa do legislativo. Segundo ele, as duas denúncias contra o presidente Michel Temer apresentadas pela Procuradoria Geral da República tiveram um papel de limitar o número de deputados que apoiam a reforma.

      Na quinta-feira, Maia marcou a votação da reforma da previdência para 19 de fevereiro, com a discussão sendo iniciada no dia 5 do mesmo mês. Na ocasião, ele afirmou que "independente de votar ou não votar em fevereiro, tenho convicção que a gente vai votar, esse tema vai continuar na pauta".

      Por se tratar de uma Proposta de Emenda à Constituição (PEC), a reforma precisa dos votos favoráveis de 308 dos 513 deputados, em dois turnos de votação. O governo admite não contar com o apoio necessário no momento, e se viu obrigado a adiar a votação da medida, anteriormente prevista para a terça-feira.

      Na sexta-feira, o ministro do Planejamento, Dyogo Oliveira, admitiu publicamente que o governo negocia mudanças na última versão do texto apresentado do relator Arthur Oliveira Maia (PPS-BA). Antes, o titular da Fazenda, Henrique Meirelles, havia se posicionado frontalmente contra a qualquer alteração da reforma.

      A primeira versão da reforma, apresentada ainda em 2016, previa uma economia de 800 bilhões de reais em 10 anos. Essa economia caiu para 480 bilhões de reais com a última versão do texto, de três semanas atrás.

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