Major do Exército que fez campanha para Bolsonaro é condenado a dois anos de prisão

No ano passado, o Major do Exército João Paulo da Costa Araújo foi preso preventivamente por desobediência após fazer campanha para Jair Bolsonaro

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(Foto: Reprodução)


247 — O Major do Exército João Paulo da Costa Araújo, preso preventivamente por desobediência após fazer campanha para Jair Bolsonaro no ano passado, foi condenado a dois anos de prisão pela Justiça Militar da União em primeira instância no último dia 10, informou o Metrópoles.

Em maio do ano passado, Araújo foi preso por desrespeitar ordens superiores e feito campanha política nas redes sociais em Teresina (PI). Ele fez pelo menos 90 postagens no Instagram em apoio a Bolsonaro e nomeou seu perfil na rede como “político”, além de ser pré-candidato a deputado federal pela sigla de Bolsonaro no Piauí.

Dois meses depois, a denúncia do Ministério Público Militar foi aceita pela Justiça Militar, e Araújo se tornou réu por desobediência, crime que prevê de um a dois anos de prisão, segundo o Código Penal Militar. O MP afirmou que o militar descumpriu ordens superiores repetidamente, “não só uma ou duas vezes, mas sim por 47 vezes”. Segundo o MP, o Major do Exército ignorou de forma veemente a ordem do Comandante da 10ª Região Militar, ofendendo os princípios basilares de hierarquia e disciplina.

Na última semana, Araújo foi condenado em dois julgamentos: um pelo Conselho Especial de Justiça, formado por um juiz federal e quatro militares, por se recusar a apagar os vídeos partidários que havia postado, e o outro processo foi por ter ignorado ordens militares. “O réu permaneceu publicando vídeos e postagens sobre o tema, ultrajando as ordens emanadas por seus superiores e ocasionando prejuízo à hierarquia e disciplina militares”, escreveu o juiz Rodolfo Menezes, da 10ª Circunscrição Judiciária Militar.

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