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Marcelo Auler: eleições sob suspeita, o TSE vai prossegui-las?

"Na era das naves espaciais a Justiça Eleitoral anda de carroça. O diagnóstico é feito pelo ministro aposentado do STJ, Gilson Dipp, que entre 2010 e 2012 teve assento no Tribunal Superior Eleitoral" diz o jornalista Marcelo Auler; para ele, diante das denúncias sobre o uso irregular de WhatsApp pela campanha do candidato de extrema direita Jair Bolsonaro (PSL), "em nome da segurança jurídica e da lisura do pleito, o TSE deveria, ao menos, adiar o segundo turno até descobrir o que realmente aconteceu no submundo da comunicação virtual"

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Por Marcelo Auler, em seu blog - É o momento de a Justiça Eleitoral dizer a que veio nas eleições de 2018. E vai ter que tomar medidas muito mais drásticas, muito mais sofisticadas do que aquelas que vinha tomando em pleitos anteriores. Como já disse antes, a Justiça Eleitoral vai ter que abandonar a carroça e embarcar em uma nave espacial, em prol do esclarecimento dos fatos".

A previsão acima, feita sexta-feira (19/10) em entrevista a ser publicada na edição de domingo (21/10) no Jornal do Brasil, é do ministro aposentado do Superior Tribunal de Justiça (STJ) Gilson Dipp. Hoje com 73 anos, no período em que integrou o STJ (1989-2014) ele foi Corregedor Nacional da Justiça e também teve assento no Tribunal Superior Eleitoral (TSE) – 2010/12. Aposentou-se pela antiga "expulsória", ao completar 70 anos.

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Na mesma noite de sexta-feira, porém, o atual corregedor do TSE, ministro Jorge Mussi, deu sinais de que o tribunal continuará, na definição de Dipp, "andando de carroça".

Ao decidir – 36 horas após a Folha publicar a reportagem de Patrícia Campos Mello e 24 horas após o pedido ajuizado pelo PT – pela abertura de uma Ação de Investigação Judicial Eleitoral (AIJE), notificou o candidato Jair Bolsonaro a se manifestar em cinco dias. Pode ter respeitado prazos processuais, mas não se deve esquecer que os cinco dias corridos são mais da metade do tempo que nos separa do segundo turno. Certamente se preocupa em evitar questionamentos futuros do cerceamento de defesa. Mas aos leigos isso soa como demora. Andar de carroça, na era da internet.

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