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Marco Aurélio adia depoimento de Bolsonaro até que plenário do STF decida sobre recurso da AGU

Ministro do STF Marco Aurélio Mello adiou o depoimento presencial de Jair Bolsonaro no âmbito do inquérito que apura uma tentativa de interferência política na PF. Decisão vale até que o plenário da Corte julgue recurso da AGU para que o depoimento seja feito por escrito

Ministro Marco Aurélio durante sessão extraordinária do STF. (04/03/2020) (Foto: Carlos Moura/SCO/STF)
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BRASÍLIA (Reuters) - O ministro Marco Aurélio Mello, do Supremo Tribunal Federal (STF), informou nesta quinta-feira que levará ao plenário da corte o recurso do presidente Jair Bolsonaro para evitar o depoimento presencial no inquérito sobre suposta interferência na Polícia Federal e que, com isso, terá que adiar a oitiva, marcada inicialmente para os dias 21, 22 e 23 deste mês.

“Como não sou adepto da autofagia não vou apreciar o ato do meu colega”, disse o ministro à Reuters. “Como ombreamos, não ficamos naquela luta de gato e rato e levamos a questão ao pleno.”

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Pedido feito pelo procurador-geral da República, Augusto Aras, para que o presidente pudesse optar por depor por escrito no inquérito foi negado pelo relator do caso no Supremo, ministro Celso de Mello. No entanto, ele está em licença médica e impedido de decidir sobre o recurso, apresentado na quarta pela Advocacia-Geral da União (AGU).

Segundo a assessoria do STF, a responsabilidade recai sobre Marco Aurélio, por ser o segundo mais antigo, depois de Celso.

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O ministro disse ainda que terá, então, que congelar o processo e suspender as datas do depoimento até que o plenário aprecie o recurso.

“Para levar a questão ao pleno, para que não haja perda de objeto do recurso do presidente, eu terei que congelar tudo, colocar tudo em stand by, para que se aguarde o crivo do plenário, já que a Polícia Federal designou os dias 21, 22 e 23 para ouvir o presidente”, explicou.

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