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      Marielle assombra Flávio Bolsonaro mais morta do que viva, diz jornalista

      "Um jornalista italiano costumava me dizer que, às vezes, deveríamos temer mais certos mortos do que os vivos", diz Juan Aires, em texto publicado no jornal El País; ele também recorda que Fabrício Queiroz, ex-assessor de Flávio Bolsonaro, "é amigo de longa" do ex-capitão do Bope Adriano Magalhães da Nóbrega, "que também chefe do temido Escritório do Crime"

      Marielle assombra Flávio Bolsonaro mais morta do que viva, diz jornalista
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      247 - Em texto publicado no jornal El País, o jornalista Juan Aires afirma que a ex-vereadora do Rio Marielle Franco (PSol), por ser assassinada pelo crime organizado, assombra o senador eleito Flávio Bolsonaro (PSL).

      "Um jornalista italiano costumava me dizer que, às vezes, deveríamos temer mais certos mortos do que os vivos. Os mortos, de fato, não se pode voltar a matar, enquanto sua memória, sua força de denúncia, seu legado ainda continuam vivos. Nos julgam e nos perseguem. O pesadelo que vive hoje, por exemplo, o senador eleito Flávio Bolsonaro, o filho mais velho do presidente da República, me fizeram lembrar daquele amigo distante", diz.

      "É como se Marielle, desde o além, tivesse começado a desfazer o novelo de uma trama cujo objetivo ainda desconhecemos e da qual o presidente Bolsonaro queria se desfazer o mais rapidamente possível para evitar turvar seu Governo. Agora, por exemplo, se lembra de que quando a ativista social foi assassinada. Flávio foi o único deputado do Rio de Janeiro que se recusou a apoiar a condecoração póstuma da medalha Tiradentes a Marielle. Hoje justifica seu gesto dizendo que a então vereadora de esquerda não tinha se destacado especialmente. Caberia perguntar por que então acabaram com sua vida se era tão insignificante", reforça.

      Jornalista lembra que a polícia do Rio prendeu suspeitos de envolvimento com o crime e que a mãe de um deles - o ex-capitão do Bope Adriano Magalhães da Nóbrega, de 42 anos - trabalhou no gabinete de Flávio Bolsonaro. Aires também recorda que Fabrício Queiroz, ex-assessor de Flávio Bolsonaro, "é amigo de longa data de Magalhães, também chefe do temido Escritório do Crime, que reúne matadores especiais que agem a soldo e em seu nome".

       

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