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Marielle teve atuação discreta em projeto de lei sob suspeita da PF de originar assassinato

A PF não aponta o projeto de lei como motivo, mas afirma que ele confere verossimilhança ao relato de Ronnie Lessa sobre o que foi a origem da ordem do crime

Marielle Franco. Foto: Câmara Municipal do Rio
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247 - A vereadora Marielle Franco (PSOL) teve atuação discreta durante os debates sobre o projeto de lei que, segundo suspeita a Polícia Federal, coincide com a "origem do planejamento" do seu assassinato, executado em março de 2018. De acordo com reportagem do jornal Folha de S.Paulo, no entanto, um assessor de Marielle relatou em depoimento uma forte reação de Chiquinho Brazão, um dos supostos mandantes do crime, ao voto contrário da vereadora.

“O depoente se recorda que Chiquinho teria reclamado da votação contrária de Marielle, demonstrando irritação fora do comum e jamais vista pelo depoente, já que Chiquinho sempre se mostrou um parlamentar discreto e tranquilo”, revela um trecho de relatório da Polícia Federal.

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A proposta do então vereador era regularizar lotes de terra. O PLC 174/2016 mirava áreas irregulares nas regiões de Vargem Grande, Vargem Pequena, Itanhangá e Jacarepaguá, na zona oeste do Rio. Marielle votou contra a proposta, mas o projeto avançou na Câmara em primeiro turno em 26 de maio de 2017.

A PF afirma que as divergências de Marielle na Câmara Municipal ao projeto de lei "encontram-se no cerne da motivação do crime".

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Segundo a PF, o ex-policial militar Ronnie Lessa, responsável pela execução da vereadora Marielle Franco e do motorista Anderson Gomes, relatou ter ouvido de Domingos queixas sobre a atuação de Marielle em áreas de interesse da família. A polícia, contudo, relata que o ex-PM afirma existir a possibilidade de que um informante do grupo político tenha "superdimensionado" a atuação de Marielle.

A PF não aponta o projeto de lei como motivo, mas afirma que ele confere verossimilhança ao relato de Ronnie Lessa sobre o que foi a origem da ordem do crime.

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