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Marun, da tropa de choque de Temer e Cunha, será o relator da CPI da JBS

Membro da tropa de choque governista, aliado do ex-deputado Eduardo Cunha (PMDB-RJ) e um dos mais fiéis aliados de Michel Temer, o deputado Carlos Marun (PMDB-RS)foi escolhido para ser o relator da CPI) da JBS, com o detalhe de que a empresa doou mais de R$ 100 mil às campanhas do parlamentar e do vice-presidente da comissão, senador Ronaldo Caiado (DEM-GO), em 2014; neste final de semana, o presidente da CPI, senador Ataídes Oliveira (PSDB-TO), teve uma reunião com Michel Temer e recebeu a promessa da realização de obras em seus redutos eleitorais no Tocantins

Deputado Carlos Marun, presidente da comissão especial da reforma da Previdência, no Palácio do Planalto em Brasília 11/04/2017 REUTERS/Ueslei Marcelino (Foto: Paulo Emílio)
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247 - Membro da tropa de choque governista e um dos mais fiéis aliados de Michel Temer, o deputado Carlos Marun (PMDB-RS)foi escolhido para ser o relator da Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) da JBS, com o detalhe de que a empresa doou mais de R$ 100 mil às campanhas do parlamentar e do vice-presidente da comissão, senador Ronaldo Caiado (DEM-GO), em 2014.

O presidente da  CPI, senador Ataídes Oliveira (PSDB-TO), teve uma reunião neste final de semana com Michel Temer, no Palácio do Jaburu, em Brasília, e recebeu de Temer a promessa da realização de obras em seus redutos eleitorais no Tocantins. A expectativa do governo é que a denúncia que será apresentada pela Procuradoria Geral da República seja derrubada pelo colegiado. 

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Segundo interlocutores do governo, a comissão deve agir com cuidado, uma vez que existe o temor que a CPI seja usada para pressionar empresas e instituições financeiras, afetando o mercado financeiro e o setor produtivo nacional. A razão deste cuidado estaria no fato de que as últimas CPIs que investigaram o envolvimento de empresas em casos de corrupção, como a do Carf e da Petrobras, acabaram registrando pressões e achaques oriundos de parlamentares.

A base governista já admite que pretende convocar o ex-procurador Marcello Miller, além de pedir a quebra dos sigilos bancário e telefônico do escritório Trench, Rossi e Watanabe, que negociou o acordo de leniência do grupo J&F. O procurador-geral da República, Rodrigo Janot, também deve ser chamado para depor na CPI.

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