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Marun: governo não tem plano B e vota reforma da Previdência em fevereiro

Governo não tem plano B e vai colocar a reforma da Previdência em votação em fevereiro, garantiu o ministro da Secretaria de Governo, Carlos Marun, mesmo admitindo que ainda não existem os 308 votos necessários para aprovar a proposta; "Não existe plano B. Nosso plano é o A de aprovação da reforma ainda em fevereiro. Hoje voltamos ao patamar de votos que tínhamos em maio. O que temos diferente é a proximidade das eleições, que a princípio podia atrapalhar, mas temos um fator positivo que a população hoje se dispõe mais a apoiar a reforma"

Bras�lia - O presidente da Comiss�o Especial da Reforma da Previd�ncia, deputado Carlos Marun, fala sobre a expectativa de retomada da vota��o da mat�ria (Fabio Rodrigues Pozzebom/Ag�ncia Brasil) (Foto: Paulo Emílio)
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Reuters - O governo não tem plano B e vai colocar a reforma da Previdência em votação em fevereiro, garantiu nesta segunda-feira o ministro da Secretaria de Governo, Carlos Marun, mesmo admitindo que ainda não existem os 308 votos necessários para aprovar a Proposta de Emenda à Constituição.

Segundo Marun, o governo está no melhor momento para votar a reforma desde maio do ano passado, quando o processo de negociação foi interrompido pelas denúncias da Procuradoria-Geral da República contra o presidente Michel Temer.

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"Não existe plano B. Nosso plano é o A de aprovação da reforma ainda em fevereiro. Hoje voltamos ao patamar de votos que tínhamos em maio. O que temos diferente é a proximidade das eleições, que a princípio podia atrapalhar, mas temos um fator positivo que a população hoje se dispõe mais a apoiar a reforma. Desde maio não vivemos um momento tão positivo", garantiu.

Marun confirma que hoje o governo não tem votos suficientes. A contagem do Palácio do Planalto é de que existem hoje cerca de 270 votos a favor da reforma e em torno de 70 indecisos. Ainda está longe dos 320 votos que o governo espera ter para colocar o texto em votação --308 necessários para aprovar, mais uma margem de segurança.

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O governo continua negociando e, esta semana, com a chegada dos líderes das bancadas em Brasília, novas reuniões devem ser realizadas para conferir números e demandas das bancadas em troca dos votos para a Previdência.

"Quem é contra a reforma hoje é quase assinar um atestado de irresponsabilidade. Isso nos permite ter uma segurança porque conhecemos o nível de responsabilidade do nosso Parlamento", disse Marun.

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O presidente da Câmara, Rodrigo Maia (DEM-RJ), deu declarações afirmando que não colocará o texto em votação enquanto não tiver segurança dos números. Segundo Marun, ele participará das reuniões com os líderes. Na próxima semana, o Congresso retorna ao trabalho.

"Nós ofereceremos informações ao presidente Rodrigo Maia que lhe trarão a necessária segurança para que ele tome a decisão correta sobre a votação da reforma que, eu repito, tem que acontecer em fevereiro", garantiu Marun.

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Reportagem de Lisandra Paraguassu

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