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Brasil

Médicos de 22 Estados se unem contra programa

Mobilização destas terça e quarta-feiras contra o programa Mais Médicos envolve marchas e a suspensão do atendimento ao público em alguns Estados; serviços de urgência e emergência serão mantidos; "Sem pressão no governo, não conseguiremos nenhum resultado. O problema é de anos e agora temos certeza de que é preciso atitude ousada", diz o presidente da Federação Nacional dos Médicos (Fenam), Geraldo Ferreira; médicos também protestam contra vetos da presidente Dilma à Lei do Ato Médico e preparam grande marcha a Brasília, no dia 8 de agosto

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247 - Profissionais de pelo menos 22 Estados participam de uma mobilização contra o programa Mais Médicos nestas terça e quarta-feiras. De acordo com a Federação Nacional dos Médicos (Fenam), que articula as ações, haverá suspensão do atendimento ao público em alguns Estados nestes dois dias, mas os serviços de urgência e emergência serão mantidos.

Na pauta dos protestos, o acréscimo de dois anos de serviço no Sistema Único de Saúde (SUS) na formação dos estudantes de medicina e o incentivo para atuação de médicos estrangeiros no País sem a revalidação dos diplomas. A categoria também reclama dos vetos da presidente Dilma Rousseff à Lei do Ato Médico, que regulamenta a profissão. A Fenam argumenta que a classe médica não foi ouvida nas negociações com o governo, o que exigiu ações "mais fortes" por parte dos profissionais.

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Presidente da Fenam, Geraldo Ferreira ressaltou que a crise na saúde é antiga e que a classe médica nunca foi ouvida. "Sem pressão no governo, não conseguiremos algum resultado. O problema é de anos e agora temos certeza que é preciso atitude ousada", disse. Quanto ao reagendamento dos atendimentos, ele disse se solidarizar com a população e explicou que "infelizmente, algum transtorno sempre existe para avanços".

Grande marcha

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Em São Paulo, médicos, residentes e estudantes programaram uma passeata para esta quarta-feira, às 16h. A concentração da manifestação será em frente à sede da Associação Paulista de Medicina, de onde eles seguirão pela Avenida Paulista e pela Rua da Consolação até a sede do Conselho Regional de Medicina do Estado de São Paulo (Cremesp).

Segundo a Fenam, a mobilização desta semana é um preparativo para a grande marcha a Brasília, no dia 8 de agosto, quando está prevista uma audiência pública sobre o Mais Médicos no Congresso Nacional.

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