Mello Franco: Com ação da PF, Moro volta a "encurralar o chefe"
Para o jornalista Bernardo Mello Franco, a operação da Polícia Federal contra o líder do governo no Senado, Fernando Bezerra Coelho, "complica os planos de Bolsonaro para a PF. O presidente queria derrubar o diretor-geral Maurício Valeixo, escolhido por Sergio Moro. Agora uma troca no curto prazo seria vista como retaliação", diz. Para ele, "o efeito prático das buscas é que o ministro voltou a encurralar o chefe”

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247 - Para o jornalista Bernardo Mello Franco, a operação da Polícia Federal que teve como alvo o líder do governo no Senado, Fernando Bezerra Coelho (MDB-PE), deflagrada nesta quinta-feira (19), criou “novos problemas para Jair Bolsonaro”. “A ação também complica os planos de Bolsonaro para a PF. O presidente queria derrubar o diretor-geral Maurício Valeixo, escolhido por Sergio Moro. Agora uma troca no curto prazo seria vista como retaliação. Há quem acredite em coincidências, mas o efeito prático das buscas é que o ministro voltou a encurralar o chefe”, avalia.
“O Planalto informou que Bezerra continua no cargo. Sua sobrevida poderá ser curta, a depender do resultado das buscas de ontem. Ao autorizar a operação, Barroso afirmou que a PF já reuniu “diversos elementos de prova” contra o senador. Citou comprovantes bancários e notas frias ligadas às obras de transposição do Rio São Francisco”, diz Mello Franco.
“Filiado ao MDB, Bezerra é um símbolo da velha política que Bolsonaro prometia extirpar. Antes de servir ao capitão, foi ministro de Dilma Rousseff e escudeiro de Michel Temer. A exemplo do chefe, ele tem três filhos pendurados em cargos públicos: um deputado federal, um deputado estadual e um prefeito”, ressalta.
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