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Mendonça quer consulta pública sobre mudanças no Enem

Ministro da Educação, Mendonça Filho, disse que estuda lançar uma consulta pública sobre o Exame Nacional do Ensino Médio (Enem); segundo ele, o objetivo é receber sugestões para melhorar o exame, cuja segunda aplicação ocorreu neste fim de semana; Mendonça disse que o quadro de perguntas não está formado, mas não descartou que a sociedade seja consultada sobre, por exemplo, a possibilidade de o Enem ocorrer apenas em um dia; neste ano, 3 em cada 10 candidatos não compareceram às provas; custo com abstenções foi de cerca de R$ 236 milhões

Brasília - O ministro da Educação, Mendonça Filho faz um balanço das inscrições do Enem (Wilson Dias/Agência Brasil) (Foto: Paulo Emílio)
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Paulo Victor Chagas, repórter da Agência Brasil - O ministro da Educação, Mendonça Filho, disse que estuda lançar uma consulta pública sobre o Exame Nacional do Ensino Médio (Enem). Segundo ele, o objetivo é receber sugestões para melhorar a aplicação do exame, cuja segunda aplicação ocorreu neste fim de semana. O governo pretende elaborar as questões ainda este mês e publicar as linhas gerais do debate em janeiro de 2017.

De acordo com o ministro, ainda não é possível prever que mudanças serão efetivamente discutidas. Ele, no entanto, não descartou que a sociedade seja consultada sobre, por exemplo, a possibilidade de o Enem ocorrer apenas em um dia.

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"Não temos ainda quadro de perguntas que podem ser feitas, que podem nortear o caminho a ser discutido.A temática não pode ser tão abrangente que termine virando algo difícil de coletar por aqueles que participam do Enem", ponderou.

Mendonça Filho explicou que a intenção é promover um debate de forma democrática para que futuras decisões não sejam criticadas como tomadas "entre quatro paredes". "A Base Nacional Comum Curricular será algo levado em conta não em 2017 porque ela não estará pronta, mas desejamos que o Enem de 2018 possa ter conteúdo conectado inteiramente com a base que, espero, será homologada no próximo ano", disse o ministro.

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Neste fim de semana, mais de 270 mil candidatos foram convocados para o exame, após o adiamento de parte da aplicação devido aos mais de 400 locais de prova que estavam ocupados em novembro, quando 5,8 milhões de inscritos fizeram o Enem. O alto índice de abstenções, não somente em 2016, mas em outras edições, foi mencionado por Mendonça Filho como um dos temas que pode ser abordado na consulta.

"Não quero antecipar nenhuma decisão em relação a 2017. [A consulta] será aberta em janeiro para que todos que queiram colaborar e sugerir aprimoramento, possam fazê-lo, para que o Enem próximo ano seja melhor que 2016", afirmou.

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Fraudes em anos anteriores

De acordo com a presidente do Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira (Inep), Maria Inês Fini, o órgão está repassando a diferentes universidades os nomes de 16 estudantes que fraudaram as provas em edições anteriores. Um aluno de medicina, cujo nome não foi divulgado, deve ser expulso da sua faculdade por ter se beneficiado de fraudes para ser admitido no Sistema de Seleção Unificada.

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Sobre os R$ 10,5 milhões gastos com a aplicação deste fim de semana, o ministro afirmou que os dados serão encaminhados à Advocacia-Geral da União (AGU) caso o governo decida processar movimentos ou pessoas que participaram das ocupações.

Os gabaritos das provas serão divulgados na quarta-feira (7) na página do participante e por meio do aplicativo Enem 2016. Os resultados estarão disponíveis para todos os candidatos em 19 de janeiro.

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