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Mercadante: Lula ficou ainda maior na sua luta contra o arbítrio

"O Brasil, a Justiça e o direito perderam muito neste processo. Tivemos mais um abusivo desrespeito ao devido processo legal e aos direitos e garantias individuais. Ficou escancarada a manipulação do sistema judicial contra um cidadão. Lula não saiu, mas está maior ainda na sua luta contra o arbítrio e a injustiça. Alguns juízes abandonaram todas as exigências da magistratura , rasgaram a toga e golpearam fortemente e mais uma vez o frágil Estado Democrático de Direito no país", diz o senador Aloizio Mercadante, sobre as ilegalidades cometidas neste domingo contra Lula

Mercadante: Lula ficou ainda maior na sua luta contra o arbítrio (Foto: Wilson Dias/Agência Brasil)
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247 – "O Brasil, a Justiça e o direito perderam muito neste processo. Tivemos mais um abusivo desrespeito ao devido processo legal e aos direitos e garantias individuais. Ficou escancarada a manipulação do sistema judicial contra um cidadão. Lula não saiu, mas está maior ainda na sua luta contra o arbítrio e a injustiça. Alguns juízes abandonaram todas as exigências da magistratura , rasgaram a toga e golpearam fortemente e mais uma vez o frágil Estado Democrático de Direito no país", diz o senador Aloizio Mercadante, sobre as ilegalidades cometidas neste domingo contra Lula.

Abaixo, notícia da Agência Brasil sobre o caso:

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Depois de várias decisões divergentes ao longo do dia, o presidente do Tribunal Regional Federal da 4ª Região (TRF4), desembargador Carlos Eduardo Thompson Flores Lenz, manteve a prisão do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva. A medida foi tomada após recurso do Ministério Público Federal contra o habeas corpus concedido, na manhã deste domingo (8), ao ex-presidente pelo desembargador plantonista Rogério Favreto.

Segundo a decisão de Thompson Flores, deve ser preservada a revogação da soltura de Lula, feita pelo desembargador João Pedro Gebran Neto.

Entenda o caso

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Lula está preso na Superintendência da Polícia Federal em Curitiba, desde o dia 7 de abril, por determinação do juiz Sérgio Moro, que determinou a execução provisória da pena de 12 anos de prisão na ação penal do triplex do Guarujá (SP), após o fim dos recursos na segunda instância da Justiça.

De manhã, o desembargador Rogério Favreto concedeu um habeas corpus ao ex-presidente. A decisão deveria ser cumprida em regime de urgência, ainda neste domingo, e por não se tratar de dia útil, seria dispensado o exame de corpo de delito, caso fosse de interesse do próprio Lula.

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No entanto, após a decisão, Moro argumentou que Favreto não teria competência para mandar soltar o ex-presidente. Logo em seguida, o Ministério Público Federal também se posicionou de forma contrária à soltura.

Em nota, a assessoria de imprensa da Justiça Federal no Paraná disse que o juiz Sergio Moro informou que está de férias de 2 a 31 de julho. Mas, ao ter sido citado como autoridade coatora no habeas corpus, entendeu ser possível despachar no processo.

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Também em nota, a Procuradoria-Geral da República afirmou que está atuando em conjunto com o Ministério Público Federal na 4ª Região e confirmou a posição da instituição em favor da manutenção da prisão de Lula até o trânsito em julgado da ação.

O deputado federal Wadih Damous (PT-RJ) afirmou que o ex-presidente estava muito cético com a possibilidade de ser solto neste domingo. "Estive agora com o presidente Lula [na Superintendência da Policia Federal, em Curitiba]. Desde que lhe dei a notícia, sempre demonstrou ceticismo quanto ao cumprimento da decisão judicial", disse em entrevista. Damous é advogado e foi incluído na equipe de defesa do ex-presidente.

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Após as decisões conflitantes, Rogério Favreto deu prazo de uma hora para a libertação do ex-presidente. 

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