Mercadante: não vamos baixar a cabeça, temos 13 dias para virar o jogo
O programa Boa Noite 247 recebeu como convidado especial o ex-ministro Aloizio Mercadante, que tem desconstruído diariamente o programa de Bolsonaro e suas falsas promessas aos brasileiros; ao analisar as pesquisas eleitorais, Mercadante expõe que o quadro é complexo, mas salienta que o momento exige muita força e mobilização dos setores progressistas na composição de uma frente ampla antifascista; "Não vamos baixar a cabeça, temos 13 dias para virar o jogo", defende; assista a íntegra do programa Boa Noite 247
TV 247 - O complexo quadro eleitoral foi o principal pauta do programa Boa Noite 247 desta segunda-feira (15), que contou com a participação especial do ex-ministro Aloizio Mercadante. Os jornalistas Alex Solnik, Paulo Moreira Leite e Gisele Federicce também debateram fake news nos grupos de WhatsApp, segurança pública e educação, lembrando que ontem foi celebrado o Dia do Professor.
A pesquisa Ibope, divulgada nesta segunda, aponta Bolsonaro com 59% das intenções de voto. Haddad possui 41%.
Ao analisar as pesquisas, Mercadante considera o quadro difícil, mas possível de ser enfrentado. "As fake news estão pautando a campanha, no entanto, precisamos lutar até o fim em defesa da democracia, montando uma frente progressista", propõe.
"Não devemos e nem podemos baixar a cabeça, temos 13 dias para virar esse quadro", completa Mercadante, defendendo uma intensa mobilização contra o fascismo.
Paulo Moreira Leite afirma que Bolsonaro precisa ser desconstruído cirurgicamente, como estratégia para virar o quadro da eleição. "Ele é atrelado ao capital financeiro, um Temer muito piorado, eles são os legítimos sucessores do governo golpista, temos que quebrá-lo na pauta econômica", argumenta.
Expondo as contradições do programa educacional de Bolsonaro, Mercadante, que é ex-ministro da Educação, afirma que as propostas da extrema direita apenas beneficiam grandes empresários, citando o grande desconhecimento de sua equipe sobre a pauta educacional. "Primeiro deveriam estudar, para depois opinar sobre o assunto, é por isso que fogem tanto do debate com Fernando Haddad", condena.
Solnik alerta que, ao propor o ensino a distância, Bolsonaro quer extinguir a profissão de professor. "É o fim da educação brasileira, se antes falavam erroneamente sobre a escola sem partido, com Bolsonaro será a Escola sem professor", projeta.
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