HOME > Brasil

Ministério dos Direitos Humanos lamenta morte da antropóloga Adriana Dias

"Expressamos aqui nossa homenagem em agradecimento a essa grande mulher, e enviamos nossos sentimentos à família", escreveu o ministro Silvio Almeida

Ministério dos Direitos Humanos lamenta morte da antropóloga Adriana Dias (Foto: Agência Câmara)

247 - O Ministério dos Direitos Humanos e Cidadania divulgou nota de pesar pelo falecimento da antropóloga Adriana Dias, uma das maiores referências em pesquisa sobre o neonazismo no Brasil.

Adriana faleceu neste domingo (29), após uma luta contra um câncer.

O ministro Silvio Almeida manifestou sua homenagem "a essa grande mulher, e enviamos nossos sentimentos à família."

Adriana era cientista social e militante dos direitos das pessoas com deficiência. Ela também colaborou com o grupo de transição de Direitos Humanos do governo do presidente Lula.

Confira a íntegra da nota:

Com pesar, recebemos neste domingo (29) a notícia do falecimento da nossa companheira Adriana Dias. Colaboradora do grupo de transição do governo Lula, Adriana foi figura importante na composição da nova gestão.  

Cientista, pesquisadora e doutora em Antropologia Social pela Universidade Estadual de Campinas (Unicamp), Adriana foi uma mulher com deficiência de referência para nós e nos estudos sobre neonazismo. Aguerrida ativista pelos direitos humanos, colaborou na efetiva denúncia de ações nazistas no Brasil. Feminista por ideologia, Adriana integrou a Frente Nacional de Mulheres com Deficiência. Foi também coordenadora da Associação Vida e Justiça de Apoio às Vítimas da Covid-19.

Expressamos aqui nossa homenagem em agradecimento a essa grande mulher, e enviamos nossos sentimentos à família.

SILVIO ALMEIDA 

MINISTRO DE ESTADO DOS DIREITOS HUMANOS E DA CIDADANIA