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Ministro da Agricultura compara ocupações do MST ao terrorismo de 8 de janeiro

Carlos Fávaro afirmou que criação de CPI para investigar o MST é "prerrogativa do Congresso"

Carlos Fávaro, Paulo Teixeira e Gleisi Hoffmann (Foto: MST/Divulgação | Lucas Weber/Brasil de Fato)
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247 - O ministro da Agricultura, Carlos Fávaro, comentou nesta quinta-feira (28) sobre a criação de uma CPI para investigar o Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra (MST), afirmando que isso é uma "prerrogativa do Congresso". 

No entanto, ele expressou preocupação de que a comissão possa ser utilizada como palanque político e destacou que é preciso olhar para o futuro após as eleições. Fávaro também criticou as ocupações de terras supostamente produtivas e comparou a conduta ao ataque terrorista promovido por bolsonaristas em 8 de janeiro deste ano. "É papel do Estado ajudar que a reforma agrária aconteça, mas dentro da lei. Invasão de terra produtiva não é concebível. Eu comparo, e já disse isso com muita tranquilidade, ao ato repugnante da invasão do Congresso Nacional ao mesmo nível de terra produtiva. E até porque não vai surtir efeito".

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Por outro lado, o ministro do Desenvolvimento Agrário, Paulo Teixeira, criticou a criação da CPI, argumentando que não há um fato específico que justifique a investigação. "Não vejo razão [para a CPI] se não alimentar uma luta política, ideológica, que não serve a ninguém, não move o país, não resulta em algo positivo para o país. O Congresso Nacional tem matérias mais importantes para se debruçar".

As declarações foram feitas durante um encontro organizado por Fávaro que reuniu ex-ministros da Agricultura, incluindo Tereza Cristina, que liderou a pasta durante o governo de Jair Bolsonaro (PL).

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