Ministro da Justiça incita cristãos a discurso homofóbico

O ministro da Justiça, André Mendonça, defendeu na noite desta quinta-feira (3), que brasileiros com “base em suas convicções religiosas” possam discordar e questionar o “homossexualismo”

André Mendonça, ministro da Justiça
André Mendonça, ministro da Justiça (Foto: Marcello Casal Jr - Agência Brasil)


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247 - O ministro da Justiça, André Mendonça, incitou cristãos nesta quinta-feira (3) ao discurso homofóbico. Em mensagem pelo Twitter, Mendonça saiu em defesa da cantora gospel e pastora evangélica Ana Paula Valadão, que nesta semana se tornou alvo de uma investigação do Ministério Público Federal por declarações consideradas homofóbicas, feitas em 2016.

Na mensagem, André Mendonça, que é pastor presbiteriano, começa dizendo que respeita os homossexuais, mas escreve que isso não significa que o cristão tenha que concordar com a homossexualidade. “Respeito os homossexuais. Aliás, respeito é um princípio cristão”, disse o ministro que já foi chamado pelo presidente Jair Bolsonaro de “terrivelmente evangélico”.

“Contudo, isso não significa que o cristão deva concordar ou não possa questionar o homossexualismo com base em suas convicções religiosas”, escreveu usando, equivocadamente, o sufixo “ismo” que remete à doença. A palavra foi retirada há 30 anos da Classificação de Doenças pela Organização Mundial de Saúde.

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O posicionamento de Mendonça ocorre no mesmo dia em que o ministro do STF, Dias Toffoli, determinou que a Polícia Federal marque o depoimento do ministro da Educação, Milton Ribeiro, sobre a acusação da prática do crime de homofobia. Ao Estadão, em setembro, Ribeiro, que também é pastor prebisteriano, disse que “homossexualismo (sic)” é resultado de “famílias desajustadas”, informa O Estado de S.Paulo.

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