Moraes determina que a PF tome o depoimento de Monark

monark247 — O ministro do Supremo Tribunal Federal, Alexandre de Moraes, determinou nesta quinta-feira, 15, que a Polícia Federal tome o depoimento de Bruno Monteiro Aiub, conhecido como Monark, no prazo de cinco dias. A decisão foi tomada no âmbito do inquérito dedicado a investigar os atos golpistas de 8 de janeiro.

No despacho, o ministro também determinou o bloqueio das contas de Monark no Twitter, Discord, Telegram e Rumble por suposta disseminação de fake news sobre o STF e o Tribunal Superior Eleitoral. Além disso, Moraes proibiu o influenciador de publicar informações falsas sobre os tribunais, fixando uma multa diária de 10 mil reais em caso de descumprimento.

Essa não é a primeira vez que Monark tem seus perfis bloqueados pelo ministro. Após a invasão bolsonarista aos prédios dos Três Poderes, ele recebeu punição semelhante, mas criou novas contas e voltou a fazer postagens. Em uma delas, o influenciador afirmou que o Supremo estaria "disposto a garantir uma não transparência nas eleições".

Com a determinação de Moraes, a Polícia Federal terá a responsabilidade de ouvir o investigado no prazo estipulado. A medida visa aprofundar as investigações sobre as ações de Monark e suas publicações que disseminaram notícias fraudulentas. 

O inquérito que apura os atos golpistas de 8 de janeiro busca esclarecer e responsabilizar os envolvidos em manifestações e movimentos contrários às instituições democráticas. A disseminação de fake news é considerada um crime que pode gerar graves consequências para a sociedade e para o funcionamento das instituições.

A determinação de tomar o depoimento de Monark reforça o compromisso do STF em combater a propagação de informações falsas que possam comprometer a estabilidade e a credibilidade do sistema democrático. A Polícia Federal terá a importante tarefa de conduzir a oitiva e colaborar com as investigações em curso.

Esse episódio envolvendo Monark reacende o debate sobre o papel das redes sociais e dos influenciadores digitais na disseminação de desinformação. As ações do STF e de outras instituições buscam coibir práticas que ameaçam os pilares fundamentais da democracia, como a verdade e a transparência.