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Brasil

Moro passou ilegalmente a Bolsonaro dados sigilosos sobre investigação do laranjal do PSL

Jair Bolsonaro afirmou que o ministro Sérgio Moro (Justiça) lhe deu acesso privilegiado a dados do inquérito sigiloso sobre os laranjas do PSL; "Ele [Moro] mandou a cópia do que foi investigado pela Polícia Federal pra mim. Mandei um assessor meu ler porque eu não tive tempo de ler", disse; Bolsonaro ainda teria mandado Moro investigar outros partidos; ações de Moro e Bolsonaro são ilegais

(Foto: REUTERS/Adriano Machado)
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247 - O presidente Jair Bolsonaro afirmou que o ministro da Justiça e Segurança Pública, Sérgio Moro, lhe deu acesso privilegiado a dados do inquérito sigiloso sobre os laranjas do PSL. O caso é gravíssimo, claramente ilegal, e foi agravado pelo fato de Bolsonaro ter dito que mandou Moro investigar outros partidos. 

"Ele [Moro] mandou a cópia do que foi investigado pela Polícia Federal pra mim. Mandei um assessor meu ler porque eu não tive tempo de ler", disse o chefe do Planalto durante coletiva de imprensa no dia 28, em Osaka, no Japão. Ele revelou que "determinou" a Moro, que por sua vez iria "determinar" à PF, que "investigue todos os partidos".

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Caso o acesso seja confirmado, o chefe do Planalto e o ministro ficam sob pressão por causa de um conluio que pode escancarar a partidatização de Moro, que já vem sendo alvo de um bombardeio de críticas por ter extrapolado suas funções de juiz, como revela o site Intercept Brasil há quase um mês.

Foram presos no final de junho um assessor especial e dois dois ex-assessores do ministro do Turismo, Marcelo Álvaro Antônio, por causa de candidaturas laranjas do PSL. Após indicação do PSL de Minas, presidido à época pelo próprio Álvaro Antônio, o comando nacional do partido repassou R$ 279 mil a quatro candidatas. Elas tiveram desempenho insignificante e, juntas, receberam pouco mais de 2.000 votos, em um indicativo de candidaturas de fachada.

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Vale ressaltar que, dos R$ 279 mil repassados pelo PSL, ao menos R$ 85 mil foram parar oficialmente na conta de quatro empresas que são de assessores, parentes ou sócios de assessores do ministro de Bolsonaro. 

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