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Brasil

Mourão afaga militares e rechaça eventual golpe bolsonarista

O vice-presidente Hamilton Mourão fez o mais claro sinal de que está se preparando para o impeachment de Bolsonaro: em artigo no jornal O Estado de S.Paulo, sinalizou que a presença em massa de militares será mantida em seu eventual governo e atacou Bolsonaro, traçando um paralelo entre a ação do presidente brasileiro e a tentativa de golpe de Donald Trump no final de seu mandato nos EUA

Jair Bolsonaro e Hamilton Mourão (Foto: Divulgação)
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247 - Em artigo publicado no jornal O Estado de São Paulo, o general vice-presidente, Hamilton  Mourão, indicou que a presença em massa de militares no governo federal está garantida, se ele assumir a Presidência. Ele atacou Bolsonaro, traçando um paralelo entre a ação do presidente brasileiro e a tentativa de golpe de Donald Trump no final de seu mandato nos EUA.
Escreveu Mourão sobre os militares e seus cargos: “Os militares que foram chamados a trabalhar no governo que se iniciou em janeiro de 2019 vieram tão somente participar – como cidadãos no pleno exercício de seus direitos e como profissionais de Estado capazes – do esforço de racionalização, efetividade e moralização da administração pública, em prol do soerguimento do País”.

O ataque a Bolsonaro foi flagrante. Mourão repetiu o discurso da cúpula militar na crise da última semana, afirmando que “nas democracias, as ordens são legais e emitidas por quem de direito, sendo integralmente cumpridas na forma da lei. Fora disso, transita-se perigosamente entre a desordem e o autoritarismo. Políticos e soldados profissionais das grandes democracias já sabem disso”.

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Para exemplificar, de maneira até surpreendente, usou (e criticou) a tentativa de golpe de Donald Trump no fim de seu mandato, que teve apoio entusiasmado de Bolsonaro e seus filhos: “Recentemente o mundo assistiu, com alguma perplexidade, à Junta de Chefes de Estado-Maior dos Estados Unidos, os comandantes das Forças Armadas norte-americanas, virem a público garantir a transição presidencial na maior democracia do mundo, em meio a contestações do processo eleitoral e aos tumultos que atingiram a sede do Legislativo em Washington, DC”.

Além disso, o artigo repete a cantilena usual de Mourão contra a corrupção e em defesa do golpe militar de 1964.

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