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Brasil

Mourão diz que governo enviará tropas à Amazônia para deter desmatamento

"Brevemente vocês estarão vendo as nossas forças desembarcando lá na região amazônica e atuando firmemente contra as ilegalidades", disse Mourão em transmissão ao vivo pela internet feita com o banco Itaú

Hamilton Mourão (Foto: Alan Santos/PR)
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Reuters - O governo planeja mobilizar novamente as Forças Armadas para combater o desmatamento e os incêndios na floresta amazônica, disse o vice-presidente, Hamilton Mourão, nesta quarta-feira, em um esforço para proteger a maior floresta tropical do mundo, onde a destruição aumentou desde o ano passado.

Mourão, que também comanda o Conselho Nacional da Amazônia, disse que o país invocará a mesma medida com que mobilizou tropas para enfrentar os incêndios florestais no ano passado, um decreto de garantia da lei e da ordem (GLO), que precisa ser assinado pelo presidente Jair Bolsonaro.

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"Brevemente vocês estarão vendo as nossas forças desembarcando lá na região amazônica e atuando firmemente contra as ilegalidades", disse Mourão em transmissão ao vivo pela internet feita com o banco Itaú.

O desmatamento na Amazônia atingiu uma alta de 11 anos em 2019, quando incêndios devastaram a floresta tropical e levaram parte do mundo a acusar o Brasil de não fazer o suficiente para proteger o bioma.

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A destruição continuou a aumentar neste ano. De janeiro a março, o desmatamento na Amazônia brasileira cresceu 51% na comparação com um ano atrás, de acordo com dados de satélite preliminares.

Mourão disse que neste ano o governo estabelecerá bases permanentes para militares, policiais federais e estaduais, agências ambientais e outras forças de segurança na Amazônia.

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"Já estamos com um planejamento praticamente concluído de uma ação contra o desmatamento e já preventiva contra as queimadas, que deve começar ali por julho e agosto, empregando não só as Forças Armadas em situação de garantia da lei e da ordem, como também Polícia Federal, Ibama, ICMBio, Força Nacional de Segurança Pública, as Polícias Militares estaduais de modo que nós estabeleçamos bases permanentes ao longo deste ano e consigamos diminuir essa atividade ilegal", afirmou.

"Vamos atuar inicialmente dentro das áreas de conservação, dentro das terras indígenas, dentro das terras federais que ainda não foram distribuídas, que ainda não foram adquiridas por particulares, no sentido então de impedir essas ações."

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Mais cedo nesta quarta-feira, o ministro da Defesa, Fernando Azevedo, disse que a GLO está nas mãos de Mourão.

"Se for necessária uma nova GLO, as Forças Armadas estão prontas mais uma vez", garantiu Azevedo.

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Os planos de mobilização militar coincidem com sinais de que o governo está relaxando no cumprimento das proteções ambientais de rotina devido ao surto do novo coronavírus.

Uma autoridade do Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (Ibama) disse à Reuters em março que não poderá mandar tantos agentes para deter crimes ambientais por causa dos riscos de saúde.

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Ambientalistas temem que isso faça a destruição disparar ainda mais na floresta tropical, mas o Ibama disse que as reduções de pessoal não ocorrerão na Amazônia, mas em outras áreas.

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