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      Movimento LGBT não está nas ruas contra reformas, avalia ativista

      Durante participação no programa De Lucca Entrevista, o ativista e coordenador da Casa1, Iran Giusti, disse que grande parte do movimento LGBT tem caído nas cortinas de fumaça lançadas pelo Governo Bolsonaro em relação a costumes e não tem se mobilizado contra ataques como a reforma da Previdência ou o sucateamento do SUS

      Movimento LGBT não está nas ruas contra reformas, avalia ativista (Foto: ISABELLA CODOGNOTO/Casper Líbero)
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      William De Lucca, 247 – O ativista LGBT e coordenador da ONG Casa1, Iran Giusti, criticou a atuação de parte do movimento de lésbicas, gays, bissexuais, travestis e transexuais em relação aos governos conservadores que ameaçam retirar direitos. Durante o programa De Lucca Entrevista na noite desta terça-feira (19), Iran acredita que muitos tem caído nas cortinas de fumaça lançadas pela ala mais radical da gestão federal.

      Segundo ele, o trabalho da ministra da Mulher, Família e Direitos Humanos, Damares Alves, é uma das principais articuladoras destas cortinas de fumaça, que desmobilizam para o combate a pautas como a reforma da Previdência e a Escola Sem Partido.

      “Não estamos aderindo às greves, estamos nos posicionando muito pouco. Temos de dar o braço a torcer para a atuação da ABGLT, com a presidenta Simmy Larrat, que tem se posicionado cada vez mais em questões interseccionais, mas ainda muito menos do que gostaríamos, não só ela, mas as outras entidades organizadas”, analista o ativista.

      “Não estamos aderindo a pautas como a Greve Geral, o combate às reformas, contra o sucateamento do SUS. Falamos sobre direitos LGBT, mas não falamos como o sucateamento do SUS afeta questões como a cirurgia de redesignação e de hormonoterapia para pessoas trans, que estão diretamente ligadas a este processo”, pondera.

      Durante o programa, Iran falou também sobre o projeto que coordena, a Casa1, um espaço de acolhimento para LGBTs em situação de vulnerabilidade , que tem sofrido para conseguir formas de financiamento permanente, e que já esteve perto de fechar as portas várias vezes.

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