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Brasil

MPF e PF abrem investigações sobre contrato da Covaxin

A Polícia Federal informou que abriu inquérito após requisição do Ministério da Justiça. Separadamente, a Procuradoria da República no Distrito Federal informou que foi aberto um procedimento investigatório criminal. Denúncias foram feitas pelos irmãos Miranda

Deputado Luís Miranda, o irmão Ricardo Miranda, o Ministério da Saúde e a vacina Covaxin (Foto: Pedro França/Agência Senado | Roque de Sá/Agência Senado | Reprodução)
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Por Pedro Fonseca

(Reuters) - O Ministério Público Federal (MPF) e a Polícia Federal abriram investigações para apurar supostas irregularidades no contrato firmado pelo Ministério da Saúde para a compra da vacina indiana contra Covid-19 Covaxin, informaram os órgãos nesta quarta-feira.

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A Procuradoria da República no Distrito Federal informou que foi aberto um procedimento investigatório criminal para investigar o acordo de 1,6 bilhão de reais fechado pelo governo federal com a Precisa Medicamentos, representante no Brasil do laboratório indiano Bharat Biotech, por 20 milhões de doses da Covaxin.

O acordo foi fechado em fevereiro, mesmo sem o aval da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) para a vacina indiana. Na terça-feira, o governo suspendeu o contrato por sugestão da Controladoria-Geral da União (CGU), apesar de afirmar que não vê irregularidades inicialmente. A Precisa nega qualquer irregularidade.

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Separadamente, a Polícia Federal informou que abriu inquérito sobre o caso Covaxin em atenção a requisição do Ministério da Justiça e Segurança Pública. Segundo a PF, o inquérito ainda se encontra em fase inicial e no momento estão sendo avaliadas as diligências.

O contrato da Covaxin levou o presidente Jair Bolsonaro para o centro das investigações da CPI da Covid, depois que o deputado Luís Miranda (DEM-DF) e o irmão dele, o servidor do Ministério da Saúde Luís Ricardo Miranda, disseram ter relatado suspeitas de irregularidades na negociação da vacina ao presidente.

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Com base nas afirmações dos irmãos Miranda, senadores pediram ao Supremo Tribunal Federal (STF) uma investigação de Bolsonaro, afirmando haver "grandes chances" de o mandatário ter cometido o crime de prevaricação ao não ter atuado sobre as suspeitas de irregularidades.

(Por Pedro Fonseca, no Rio de Janeiro; Reportagem adicional de Ricardo Brito, em Brasília)

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