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Brasil

MPF-SP denuncia 29 por tráfico internacional

Grupo composto em sua maioria por cidados da ex-Repblica da Iugoslvia foi investigado por operao que apreendeu 620 kg de cocana e cerca de R$ 2 milhes; Brasil era rota de passagem de drogas pela Amrica do Sul

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Claudio Julio Tognolli_247 - O Ministério Público Federal denunciou 29 pessoas sob acusação de tráfico internacional de drogas e associação para o tráfico. Acusados de formação de quadrilha, o grupo era composto, em sua maioria, por cidadãos oriundos da ex-República da Iugoslávia. Os acusados foram investigados na operação Niva, da Polícia Federal, que resultou na apreensão total de 620 kg de cocaína e cerca de R$ 2 milhões decorrentes das transações do grupo.

A suposta organização criminosa era sediada em São Paulo e, segundo o MPF-SP, “usava o Brasil como rota de passagem de carregamentos de cocaína adquiridos em países da América do Sul, principalmente Bolívia, com destino à Europa e à África do Sul. Para isso, utilizava navios de carga e turismo”. Refere ainda o MPF que dos 29 denunciados, “seis agiam no núcleo que operava no Espírito Santo e cinco pessoas em Estados do norte do país”. A Justiça Federal desmembrou as denúncias relativas a esses réus e as remeteu para os Estados correspondentes.

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A investigação teve início a partir de informações encaminhadas pela agência inglesa Serious Organized Crime Agency (SOCA). As informações davam conta de uma investigação realizada na Sérvia, que tinha por objetivo “reunir elementos para desarticular e identificar os membros de uma organização criminosa, formada em sua maioria por cidadãos da ex-República da Iugoslávia, voltada à prática de tráfico internacional de drogas para a Europa”, segundo o MPF-SP – para quem “a quadrilha se instalou no Brasil em razão da posição estratégica do país, que permitia a aquisição da droga em outros países da América do Sul para exportar a droga para a Europa através dos portos brasileiros”.

Pescaria

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A droga era transportada por tripulantes dos navios, escondida em suas vestimentas ou mochilas e também através do método conhecido como “pescaria”, em que a cocaína era levada em lanchas até bem próximo ao navio ancorado para ser então “pescada” para o interior por algum tripulante aliciado pela quadrilha. Os acusados mantinham a empresa Kum Turismo, localizada no bairro dos Jardins, em São Paulo, como fachada para mascarar a origem do dinheiro, ainda segundo a denúncia.

A denúncia do MPF-SP é taxativa: “Os integrantes do grupo, em sua maioria sérvios, eram procurados mundialmente pela periculosidade e potencialidade em crimes relativos ao tráfico de entorpecentes e têm seus nomes na ‘difusão vermelha’ (lista de procurados) da Interpol (Organização Internacional de Polícia Criminal). Outro método utilizado pelos criminosos que atuavam no Espírito Santo era o de ocultar drogas em blocos de granito/mármore para enviar à Europa. Mas uma fiscalização da Polícia Federal descobriu o esquema e foram encontrados no interior das rochas 179 pacotes de cocaína, totalizando 158,7 Kg da droga”.

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O núcleo do norte agia principalmente no Estado do Amazonas. Com esse grupo foram apreendidos 181 Kg da droga. O MPF-SP pede à Justiça que os réus sejam condenados como incursos nas sanções do artigo 35 e do art. 40 da Lei nº 11.343/06, que trata do tráfico internacional de drogas, com penas que podem chegar até 13 anos de prisão.

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