Mulher de Gilmar diz que flores 'não provam' proximidade com Barata
Guiomar Mendes, mulher do ministro STF Gilmar Mendes, disse que o envio de flores do empresário Jacob Barata Filho para o casal, em 2015, não prova a proximidade do marido com o "rei do ônibus" e portanto não deve ser argumento para que o marido seja considerado suspeito para julgar casos envolvendo o empresário; "É uma grande associação de fatos ridículos e que não provam nada", diz; pedido de suspeição foi feito pelo procurador-geral da República, Rodrigo Janot
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247 - Guiomar Mendes, mulher do ministro Supremo Tribunal Federal (STF) Gilmar Mendes, disse que o envio de flores do empresário Jacob Barata Filho para o casal, em 2015, não prova a proximidade do marido com o empresário.
Para ela, portanto, isso não deve ser motivo para que Gilmar seja considerado suspeito para julgar casos envolvendo o empresário, conhecido como "rei do "ônibus" do Rio de Janeiro.
Gilmar também foi padrinho de casamento da filha da Barata com um sobrinho de Guiomar e teve o pedido de suspeição feito pelo Ministério Público Federal (MPF) após conceder habeas corpus em favor dele e de mais oito investigados.
Nesta terça-feira (29), o MPF voltou a reforçar o pedido de suspeição do ministro por causa de um e-mail que comprova o envio de flores por parte de Barata, que é o alvo principal da Operação Ponto Final, que investiga fraudes e irregularidades nas concessões de linhas de ônibus, para o casal em 2015.
"É uma grande associação de fatos ridículos e que não provam nada. São esses os fortes fundamentos para a arguição de suspeição do Gilmar Mendes? Não lembro de ter recebido as flores como também é impossível recordar quantas flores já nos foram enviadas com objetivo de nos cumprimentar (...) E desde quando flores enviadas em 2015 se prestam a reforçar um pedido de suspeição?", disse Guiomar que acompanha o marido em uma viagem a Bucareste, capital da Romênia, para participar de um evento internacional sobre transparência em processos eleitorais
O procurador-geral da República, Rodrigo Janot, pediu que a presidente do STF, ministra Cármen Lúcia, avalie as duas arguições quanto ao impedimento, suspeição e incompatibilidade do ministro Gilmar Mendes nos habeas corpus impetrados pela defesa dos empresários Jacob Barata Filho e Lélis Marcos Teixeira.
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