Mulher de Queiroz e mãe do miliciano Adriano da Nóbrega combinaram plano de fuga
O Ministério Público obteve trocas de mensagens entre Queiroz e sua esposa, Márcia Aguiar, que indicavam "um plano de fuga organizado para toda a família do operador financeiro que contaria com a atuação do então foragido Adriano Magalhães da Costa Nóbrega"
247 - O Ministério Público do Rio comunicou ao juiz Flávio Itabaiana Nicolau, da 27ª Vara Criminal do Tribunal de Justiça do Rio, que encontrou mensagens no celular de Fabrício Queiroz, ex-assessor de Flávio Bolsonaro, e de sua esposa, Márcia Aguiar, que indicavam "um plano de fuga organizado para toda a família do operador financeiro que contaria com a atuação do então foragido Adriano Magalhães da Costa Nóbrega", informa o jornal O Globo.
A esposa de Queiroz ainda foi a Minas Gerais se encontrar com Raimunda Magalhães Veras, mãe do miliciano Adriano da Nóbrega.
Trecho do despacho do juiz Itabaiana diz que um diálogo entre Queiroz e Márcia, no dia 2 de dezembro de 2019, indica "que o advogado Luis Gustavo Botto Maia teria se reunido previamente com o 'Anjo' (codinome de Frederick Wassef) e com Fabrício Queiroz em Atibaia (SP) antes de seguir para a cidade Astolfo Dutra (MG), no dia seguinte".
Botto Maia é advogado e atuou em causas eleitorais do senador Flávio Bolsonaro.
Nestas mensagens, Queiroz diz à sua esposa que "Gustavo (Botto Maia) falou que ela (Raimunda) pode voltar". O Ministério Público acredita que a mãe de Adriano da Nóbrega foi aconselhada por Queiroz e Botto Maia a ficar escondida depois do julgamento no STF que discutiu o compartilhamento de dados por meio de relatórios do Conselho de Controle de Atividades Financeiras (Coaf).
No dia 3 de dezembro, o advogado, Márcia de Oliveira Aguiar e Raimunda Veras Magalhães se encontraram, a pedido da mãe do miliciano, em Astolfo Dutra, Minas Gerais.
