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Greve dos entregadores: mulheres que trabalham com aplicativos relatam medo ao esperar na rua

“Esperar na rua é muito ruim. Aqui está frio demais. Eu já chorei muitas vezes na rua escorada na minha mochila”, relatou uma entregadora que trabalha em Porto Alegre, no Rio Grande do Sul. Não há lugares fixos para os trabalhadores

(Foto: Divulgação)
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247 - Em busca de melhores condições de trabalho para autônomos de aplicativos de delivery, uma greve nacional paralisa as entregas de comida nesta quarta-feira (1º). Duas ciclistas, que integram a categoria, relataram à Coluna Pedala, do portal UOL, as situações adversas que enfrentam diariamente nas grandes cidades do Brasil.

Tirza Drumond, 21 anos, trabalha em Porto Alegre com aplicativos de entregas para ajudar nas contas de casa. Ela relata que sente muito medo de ficar exposta nas ruas à espera de novas chamadas. Não há lugares fixos para os trabalhadores. 

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"Esperar na rua ou ficar igual barata tonta na rua sem rumo é muito ruim. Aqui está frio demais. Às vezes a gente só fica ali sozinho, é muito ruim, é muito triste. Eu já chorei muitas vezes na rua escorada na minha mochila, que é a única parceira que a gente tem. E eu sinto muito medo na rua, até nem faço de noite", conta Tirza, que faz entregas para a Rappi e não conseguiu se cadastrar no iFood nem na Uber.

"Há momentos que chega a duas horas sem tocar nenhuma chamada à tarde. O entregador fica sentado pelas sombras embaixo das árvores, correndo o risco ainda de ser assaltado", disse uma entregadora de Brasília.

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