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Brasil

Na espera de nova denúncia pela PGR, Temer freia liberação de emendas

 Governo Michel Temer, que barrou a denúncia contra o peemedebista por meio da liberação de emendas parlamentares e da entrega de cargos aos partidos da base aliada, voltou a reduzir o ritmo de liberação de recursos; em agosto, o montante empenhado foi de R$ 102,6 milhões, contra R$ 2,3 bilhões em julho e R$ 1,8 bilhão em junho, meses do ápice da crise política; para barrar a nova denúncia que deve ser feita na próxima semana pela PGR, governo ainda dispõe de cerca de R$ 2 bi em caixa para destinar a deputados e senadores 

 Governo Michel Temer, que barrou a denúncia contra o peemedebista por meio da liberação de emendas parlamentares e da entrega de cargos aos partidos da base aliada, voltou a reduzir o ritmo de liberação de recursos; em agosto, o montante empenhado foi de R$ 102,6 milhões, contra R$ 2,3 bilhões em julho e R$ 1,8 bilhão em junho, meses do ápice da crise política; para barrar a nova denúncia que deve ser feita na próxima semana pela PGR, governo ainda dispõe de cerca de R$ 2 bi em caixa para destinar a deputados e senadores  (Foto: Paulo Emílio)
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247 - O governo Michel Temer, que barrou a denúncia contra o peemedebista por meio da liberação de emendas parlamentares e da entrega de cargos aos partidos da base aliada, voltou a reduzir o ritmo de liberação de recursos destinados a deputados e senadores. Em agosto, o montante empenhado para emendas individuais foi de R$ 102,6 milhões, contra R$ 2,3 bilhões em julho e R$ 1,8 bilhão em junho, meses do ápice da crise política e período em que a Câmara votou pelo arquivamento da denúncia. O volume liberado em junho e julho corresponde a 95% do total empenhado para este exercício.

Segundo o deputado Alessandro Molon (Rede-RJ), a redução nos valores empenhados comprova que o governo fez uso dos recursos públicos para garantir o apoio do Congresso e conseguir barrar o andamento da denúncia contra Temer. O parlamentar destaca que a situação é agravada em função do déficit fiscal previsto para 2017, de R$ 159 bilhões.

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"Todo dinheiro público foi usado para comprar um resultado na Câmara quando o governo já sabia que não atingiria a meta fiscal e ainda assim usou o Orçamento para comprar a negativa da autorização da investigação, criando uma nova forma de obstrução da Justiça, a obstrução parlamentar", afirmou Molon.

O governo deverá enfrentar uma nova crise em função da nova denúncia contra Temer que deverá ser apresentada na próxima semana pelo procurador-geral da República, Rodrigo Janot. A denúncia, lastreada nas delações premiadas de executivos do grupo JBS e do doleiro Lucio Funaro, apontado como operador do PMDB, deverá implicar Temer nos crimes de obstrução da Justiça e organização criminosa. Aliados do governo, porém, avaliam que a nova denúncia também deverá ser barrada. Ao todo, ainda existem cerca de R$ 2 bilhões para serem distribuídos entre os parlamentares.

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