Não é incomum fracionamento de depósitos para ocultar dinheiro ilícito, disse Moro em 2017
"Não é incomum que criminosos, buscando ocultar transações com dinheiro de origem e natureza ilícita, (...) estruturem suas operações em valores fracionados", afirmou ministro da Justiça e Segurança Pública, Sérgio Moro; declaração acende um alerta sobre o silêncio dele acerca das movimentações milionárias feitas pelo senador eleito Flávio Bolsonaro (PSL-RJ)
247 - Em meio aos escândalos financeiros envolvendo o senador eleito Flávio Bolsonaro (PSL-RJ), uma declaração do ministro da Justiça e Segurança Pública, Sérgio Moro, em 2017 coloca acende um alerta sobre o silêncio acerca das movimentações milionárias feitas pelo filho do presidente Jair Bolsonaro.
"Não é incomum que criminosos, buscando ocultar transações com dinheiro de origem e natureza ilícita, (...) estruturem suas operações em valores fracionados", disse. "O objetivo seria evitar que a transação seja identificada, comunicada ao Coaf e, sucessivamente, às autoridades". De acordo com a coluna Painel, o raciocínio do ex-juiz está registrado em sentença na qual ele condenou o ex-governador do Rio Sergio Cabral a 14 anos de prisão por corrupção e lavagem de dinheiro.
O Conselho de Controle de Atividades Financeiras (Coaf) verificou, ainda, que, entre junho e julho de 2017, foram efetuados 48 depósitos em dinheiro numa conta de do parlamentar que totalizam R$ 96 mil. O teor do documento foi divulgado pelo Jornal Nacional.
O órgão já havia identificado uma movimentação financeira atípica de R$ 1,2 milhão feita durante um ano por Fabrício Queiroz, ex-assessor de Flávio Bolsonaro.
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