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"Não queremos condenar ninguém por especulação", diz Múcio sobre Mauro Cid, que operou caixa paralelo do clã Bolsonaro

Segundo o Metrópoles, o ex-ajudante de ordens de Bolsonaro está no centro do que ficou conhecido como “rachadinha palaciana”: um esquema de “caixa paralelo” dentro do Planalto

José Múcio (Foto: Antonio Cruz/ Agência Brasil)
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247 - O ministro da Defesa, José Múcio, afirmou nesta terça-feira (24) à GloboNews que o governo federal aguarda ter mais informações sobre as denúncias contra o tenente-coronel do Exército Mauro Cid para tomar alguma decisão definitiva.

"Primeiro a gente precisa ter acesso a isso. O presidente [Lula] foi o primeiro a dizer 'olha, essa história de condenar só por condenar, eu já fui vítima disso. Vamos averiguar o que é que tem'. Precisa ver ao que nós vamos ter acesso nesse inquérito, ou nessas denúncias, porque não tem nem inquérito. E o general Tomás [Miguel Ribeiro Paiva, novo comandante do Exército] pediu para que ele tomasse a frente disso para dizer o que é que vai fazer, mas que tomará as providências e que combinará comigo e com o presidente", disse.

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Múcio afirmou que Mauro Cid não deve assumir o Primeiro Batalhão de Ações de Comando, em Goiânia, até que as denúncias sejam esclarecidas. "Isso é o que nós estamos entendendo. Hoje tem uma reunião do Alto Comando [do Exército]. Nós também não estamos querendo condenar ninguém por especulação, não cometer uma injustiça. Mas tenho absoluta certeza de que se houver algum fato comprovado isso deverá ser adiado, postergado".

>>> Braço direito de Bolsonaro pagava contas do clã presidencial com dinheiro vivo e operava “caixa paralelo”, diz site

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De acordo com reportagem dos jornalistas Rodrigo Rangel e Sarah Teófilo, do Metrópoles, Cid, que foi ajudante de ordens de Jair Bolsonaro (PL), está no centro do que ficou conhecido entre investigadores como “rachadinha palaciana”, um suposto esquema de “caixa paralelo” dentro do Palácio do Planalto. O tenente-coronel centralizava recursos sacados de cartões corporativos do governo ao mesmo tempo em que tinha a tarefa de cuidar do pagamento, com dinheiro vivo, de diversas despesas da família Bolsonaro. Entre as contas pagas estava uma fatura de um cartão de crédito usado por Michelle Bolsonaro, mas emitido em nome de uma amiga dela: a funcionária do Senado Federal de nome Rosimary Cardoso Cordeiro.

O caso de Cid foi um dos motivos que levou à demissão do general Júlio César de Arruda do comando do Exército.

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