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'Não se trata de direito de filmar, mas de violência contra o professor', repudiam entidades

"Não se trata de doutrinação, mas de incentivo à postura crítica e ao debate de ideias. Não se trata de direito de filmar, mas de violência contra o professor e professora, interrompendo o processo de ensino-aprendizagem e encerrando o diálogo", diz nota da Associação dos Docentes da Universidade Federal de São Paulo (Adunifesp), onde o ministro da Educação Abraham Weintraub lecionava

'Não se trata de direito de filmar, mas de violência contra o professor', repudiam entidades (Foto: Valter Campanato/Agência Brasil)
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247 - A Associação dos Docentes da Universidade Federal de São Paulo (Adunifesp), onde o ministro da Educação Abraham Weintraub lecionava, repudiou suas declarações, considerando como "inadmissíveis" a afirmação de que seria "direito dos alunos" filmar professores em sala de aula.

"Suas declarações não nos representam enquanto docentes da Unifesp, pelo contrário, violam todos os princípios de atuação da universidade pública junto à população, de compromisso com o diálogo, diversidade, e formação de qualidade", rebate a entidade por meio de nota, que expressou sentimento de "indignação e repúdio" à divulgação do vídeo pelo presidente Jair Bolsonaro em suas redes sociais no domingo (28), onde mostrava uma suposta aluna debatendo com uma professora a respeito de discurso ideológico. A suposta aluna responsável pela filmagem é filiada ao PSL.

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"Não se trata de doutrinação, mas de incentivo à postura crítica e ao debate de ideias. Não se trata de direito de filmar, mas de violência contra o professor e professora, interrompendo o processo de ensino-aprendizagem e encerrando o diálogo", argumenta a entidade.

O Sindicato dos Professores de São Paulo (SINPRO-SP) também manifestou seu rechaço. A diretora Sílvia Barbara afirmou que o incentivo à gravação de aulas com o objetivo de expor o professor "é uma atitude que incentiva o ódio e o denuncismo em sala de aula".

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"A sala de aula reproduz o que acontece na sociedade. É um espaço de conflito. A gente tenta educar para lidar com conflito, para que as pessoas, ao saírem da escola, não sejam intolerantes. Está acontecendo o contrário", disse ela ao jornal O Estado de S. Paulo.

 

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