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'Não tá aparecendo a pilha de mortos', diz Weintraub minimizando as 1,9 mil mortes por coronavírus

"Não tá aparecendo a pilha de mortos que tinham falado que iria aparecer", disse o ministro da Educação, Abraham Weintraub, ao falar sobre a pandemia do novo coronavírus. Ele ainda tentou justificar os ataques contra a China usando termos racistas

(Foto: Marcelo Camargo/Agência Brasil | AMANDA PEROBELLI/REUTERS)
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247 - Em entrevista à rádio Guaíba, nesta quinta-feira (1), o ministro da Educação, Abraham Weintraub, minimizou a pandemia do novo coronavírus e tentou justificar seus ataques contra a China.

"Você pode enganar poucas pessoas durante algum tempo, mas você não consegue enganar todo mundo durante muito tempo. A verdade está aparecendo aí: a hidroxicloroquina funciona, essa quarentena foi precipitada? Não tá aparecendo a pilha de mortos que tinham falado que iria aparecer", disse ele ao afirmar que vai manter a data do Enem (Exame Nacional do Ensino Médio), Weintraub disse que "a quarentena foi precipitada".

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"O Enem é em novembro, é só em novembro. Você está me falando que a epidemia vai continuar até novembro e ninguém vai poder mais sair de casa? E o que acontece? Cinco milhões de jovens que fazem o vestibular ficam sem perspectiva?", questionou.

Sobre o pedido da Procuradoria-Geral da República pela abertura de um inquérito que investigue o crime de preconceito por seus ataques contra a China, ele usou termos racistas para negar o crime.

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"Pode ver minha cor, minha cor é escura. Eu sou um vira-lata, pé-duro. Eu não sou racista, minha história de vida mostra que eu não sou racista. Tenho vários amigos? Eu não tenho amigo 'negão' ou amigo chinês, eu tenho amigo. Ele pode ser de qualquer cor", disse.

Em sua página no Twitter, no último dia 4, Weintraub publicou a capa de uma edição do gibi da Turma da Mônica que se passa na China e usou a fala típica do personagem Cebolinha, que troca o R pelo L, para ridicularizar a forma como imigrantes asiáticos falam português. Weintraub ainda insinuou que a China obteria benefícios com pandemia de coronavírus.

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Casos de covid-19 no Brasil passam de 30 mil e mortes chegam a 1.924

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O Ministério da Saúde divulgou em seu site nesta quinta-feira (16) que os casos confirmados do novo coronavírus no Brasil chegaram a 30.425, com 1.924 mortes.

De acordo com dados do site oficial da pasta sobre a doença, foram registradas 188 mortes pela COVID-19 nas últimas 24 horas. Ontem, o número de mortes era de 1.736. 

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Em relação aos casos, o aumento foi de 2.105. Na quarta-feira (15), o número de casos confirmados era de 28.320. 

A taxa de letalidade — que compara casos confirmados no país com a incidência de mortes — é de 6,3%.

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O estado de São Paulo permanece como o mais atingido pela epidemia, com 11.568 casos e 853 mortes. 

Em seguida, aparecem o Rio de Janeiro, com 3.944 casos e 300 óbitos; Ceará, com 2.386 casos e 124 vítimas fatais; Amazonas, com 1.719 casos e 124 mortes; e Pernambuco, com 1.683 casos e 160 óbitos. 

Sudeste concentra 56,6% dos casos

Todos os 26 estados brasileiros e o Distrito Federal registram casos e pelo menos uma morte causada pela COVID-19.

A região mais afetada é o Sudeste, com 17.224 casos, o que representa 56,6% do total. Depois, surgem o Nordeste, com 6.508 casos (21,4%), Norte, com 2.876 casos (9,5%), Sul, com 2.496 casos (8,2%), e Centro-Oeste, com 1.321 casos (4,3%). 

No mundo todo, segundo o mapa virtual da Universidade John Hopkins, até a tarde desta quinta-feira eram contabilizados 2.113.226 de casos e 140.371 mortes. 

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