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Nem o mercado acredita mais nas reformas de Temer

Agência de classificação de risco Moody's disse, em nota, que as chances do Congresso aprovar a reforma da Previdência caíram após Michel Temer ser denunciado por receber propina do grupo JBS; Moody's destaca que, além das denúncias de corrupção,a proximidade das eleições faz com que "uma reforma que reduz benefícios sociais e eleva a idade mínima para a aposentadoria se torna cada vez mais intragável"; Moody's avalia, porém, que Temer ainda possui a maioria do Congresso, o que deve salvá-lo das denúncias de corrupção

Presidente Michel Temer durante cerimônia no Palácio do Planalto, em Brasília 05/06/2017 REUTERS/Ueslei Marcelino (Foto: Paulo Emílio)
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247 - A agência de classificação de risco Moody's disse, em nota, que as chances do Congresso aprovar a reforma da Previdência caíram após Michel Temer ser denunciado por receber propina do grupo JBS. No texto, a Moody's destaca considerar improvável que a reforma previdenciária avance antes do Congresso votar a denúncia de corrupção passiva contra Temer feita pela procuradoria Geral da República.

Ainda segundo a agência, a proximidade das eleições faz com que "uma reforma que reduz benefícios sociais e eleva a idade mínima para a aposentadoria se torna cada vez mais intragável". A Moody's avalia, porém, que Temer ainda possui a maioria do Congresso, o que deve salvá-lo das denúncias de corrupção.

Apesar disto, a denúncia "cria tensões políticas adicionais e reduz a capacidade do governo de receber apoio suficiente do Congresso para aprovar uma reforma ampla da Previdência, pesando sobre as perspectivas fiscais e econômicas do Brasil", diz o texto.

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