No Brasil, chuva é sinônimo de morte

O Brasil não resiste a uma chuva forte. Os temporais são seguidos, invariavelmente, de notícias sobre tragédias e mortes por deslizamento, afogamento ou algo parecido. Neste sábado, uma mulher morreu após o desabamento de seis casas, na madrugada deste sábado, 23, na cidade de Igrejinha, no Rio Grande do Sul. Com esse óbito, chega a doze o número de vítimas fatais do temporal que atingiu o Estado desde a noite de sexta-feira. Os desabamentos no bairro Saibreira II deixaram outros 20 moradores feridos. Eles foram levados para hospitais da região.

Segundo a Defesa Civil Estadual, nesta madrugada também foram registradas mortes nos municípios de Fazenda Vilanova, Sapucaia do Sul e Novo Hamburgo. Entre as vítimas está um agricultor de 67 anos, devido à queda de um galpão em Fazenda Vila Nova, no Vale do Taquari. Um homem foi eletrocutado em Sapucaia do Sul, e em Novo Hamburgo três crianças morreram soterradas. A chuva derrubou postes e árvores sobre carros e alagou vias. Até esta manhã, mais de 50 mil consumidores estavam sem energia elétrica em diversas localidades. Um deslizamento de terra na cidade de Igrejinha (RS), neste sábado (23), causou o desabamento de pelo menos seis casas e levou à morte de três pessoas que estavam no local. Pelo menos outras cinco pessoas, da mesma família, permanecem desaparecidas.

De acordo com o Instituto Nacional de Meteorologia (Inmet), há alerta para condições meteorológicas favoráveis à ocorrência de chuva e ventos fortes, com possibilidade de queda de granizo em áreas isoladas no oeste, centro e norte do Rio Grande do Sul, neste sábado.