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      No Brasil do golpe com Supremo, com tudo, ministros do STF já se escondem em aeroportos

      Com a justificativa de zelar por segurança, o STF contratou uma área especial do embarque do Aeroporto Internacional de Brasília para uso exclusivo dos seus ministros; o aluguel custa R$ 374,6 mil por ano e funciona desde julho do ano passado

      No Brasil do golpe com Supremo, com tudo, ministros do STF já se escondem em aeroportos (Foto: Antonio Cruz/Agência Brasil)
      Leonardo Lucena avatar
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      247 - Com a justificativa de zelar por segurança, o Supremo Tribunal Federal contratou uma área especial do embarque do Aeroporto Internacional de Brasília para uso exclusivo dos seus ministros. O aluguel custa R$ 374,6 mil por ano e funciona desde julho do ano passado. O novo local fica no terminal 2 do aeroporto, a 2 quilômetros do terminal principal, de acordo com informações do jornal O Globo.

      Antes, o STF possuía uma sala no terminal e em consequência podiam ser dispensados da fila do check-in, mas se juntavam aos outros passageiros na hora do embarque no portão indicado pela companhia. Agora, quando são chamados, eles vão se descolar de van até a aeronave e o embarque é feito por uma escada lateral no finger. O ministro só encontra os demais passageiros já dentro do avião.

      Em nota, o Supremo afirmou que a nova área de embarque foi criada após o vencimento do antigo contrato de aluguel da sala de espera do tribunal, dentro do aeroporto. A Corte afirmou que tentou se desfazer da sala sem perder as credenciais de segurança para acesso livre às áreas restritas do aeroporto, o que foi negado.

      À Globonews, o ministro Edson Fachin disseque atualmente se preocupa não apenas com julgamentos mas também com a segurança de sua família.

      'Com Supremo, com tudo'

      Em conversa com o ex-presidente da Transpectro, Sergio Machado, cujas gravações vieram à tona em 2016, o senador Romero Jucá (MDB-RR) fala com o ex-dirigente sobre um acordo nacional para frear as investigações da Operação Lava Jato.

      "Rapaz, a solução mais fácil era botar o Michel [Temer]... É um acordo, botar o Michel, num grande acordo nacional", diz Machado.

      "Com o Supremo, com tudo", afirma Jucá.

      "Com tudo, aí parava tudo", acrescenta Machado.

      "É delimitava onde está, pronto", continua o senador.

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