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      Nova paralisação na refinaria pernambucana da Petrobras

      Insatisfeitos por não terem conseguido abonar os 11 dias de paralisação encerrada na semana passada, os operários voltaram a cruzar os braços nesta segunda-feira (13); para evitar tumulto como o ocorrido na última terça-feira (7), policiais militares estão dispostos no local

      Nova paralisação na refinaria pernambucana da Petrobras (Foto: Petrobrás/Divulgação)
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      Leonardo Lucena_PE247 – O Sindicato dos Trabalhadores da Indústria da Construção de Estradas, Pavimentação e Obras de Terraplenagem (Sintepav-PE) orientou trabalhadores da Refinaria Abreu e Lima a baterem o ponto e, em seguida, continuarem de braços cruzados. Os funcionários estão distribuindo panfletos que os outros colegas de trabalho sigam tal recomendação, com o objetivo de não ter ponto de corte salarial em relação aos 11 dias de greve.

      “Nós somos contra o abono salarial. Apesar de a Justiça ter declarado legal esse desconto, nem sempre o que é legal é justo”, afirmou o presidente do Sintepav-PE, Aldo Amaral. As informações dão conta de que seis viaturas da Companhia Independente de Policiamento com Motos (CIPMotos), um ônibus e uma viatura do Corpo de Bombeiros estão no local para evitar maiores transtornos.

      Mesmo com a concretização do acordo referente ao aumento salarial de 10,5% mais vale refeição no valor de R$ 260,00, o sindicalista informa que só haverá a retomada das atividades, quando houver retirada do abono salarial e o pagamento da primeira quinzena deste mês, no dia 15.

      “Se não houver garantia de que os trabalhadores não terão desconto salarial e, além disso, o pagamento desta quinzena, continuaremos a paralisação”, afirmou Amaral.

      De acordo com o dirigente, uma reunião está marcada para hoje (13), às 14h:30, para decidir sobre a questão do abono salarial. Estarão presentes representantes do Sintepav, do Sinicon (Sindicato Nacional da Indústria da Construção Pesada) e das empreiteiras responsáveis pelas obras da refinaria, localizada no Complexo Industrial e Portuário de Suape, Região Metropolitana do Recife (RMR).

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      Sintepav-PE acusa grupo ligado ao PSTU de provocar tumulto na refinaria


      O presidente do Sindicato dos Trabalhadores das Indústrias de Construção de Estradas, Pavimentação e Obras de Terraplenagem no Estado de Pernambuco (Sintepav-PE), Aldo Amaral, afirmou que não há “clima de guerra” na Refinaria Abreu e Lima por parte dos funcionários. Segundo o dirigente, um grupo atrelado ao Partido Socialista dos Trabalhadores Unificados (PSTU) chegou com sacos de pedras, para ocasionar o tumulto, tudo com o objetivo de desestruturar o sindicato.

      Após quebra-quebra, prisões e volta ao trabalho


      Apesar de todo o tumulto ocorrido na manhã desta quarta-feira na Refina Abreu e Lima, em Suape, apenas duas pessoas foram detidas pela Polícia Militar. No protesto, realizado por parte dos trabalhadores que ficaram revoltados com o acordo pelo fim da atual greve no local celebrado pelo sindicato que o representa - o Sintepav - e a empresa, seis ônibus foram queimados e o trio elétrico que comandava o protesto foi depredado.

      Fogo e pancadaria na Refinaria Abreu e Lima

      O clima é de Guerra na Refinaria Abreu e Lima, em Suape. Após rejeitar a proposta do Sintepav-PE para encerrar a greve em andamento na unidade, revoltados, parte dos 44 mil trabalhadores do local resolveram partir para agressão física, atearam fogo em vários ônibus e apedrejaram membros dos sindicatos que representam a categoria. A Polícia Militar de Pernambuco precisou desferir balas de borracha para conter o movimento. A paralisação foi iniciada no último dia 1º.

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